Justiça
Presidente da Águas de Portugal defende “uma consequência” para quem desperdiça
O presidente da Águas de Portugal, José Furtado, defendeu no dia 3 de junho, que quem desperdiça água “tem que ter uma consequência”, mas garantiu que “não vai faltar água na torneira este ano”.
“Podemos afirmar, com a informação disponível, que não vai faltar água na torneira este ano. Em 2022 foi bem mais gravoso”, disse José Furtado em entrevista ao programa Conversa Capital, da Antena 1 e Jornal de Negócios.
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O presidente da Águas de Portugal lembrou as “medidas de contingência” e a sensibilização pública dos portugueses em 2022, considerando agora que “o tema das tarifas é relevante” para mudar comportamentos de desperdício de água.
“A água é um bem escasso e quem queira fazer uso abusivo de águas, desperdício, tem que ter uma consequência. Como o uso do saco de plástico tem uma repercussão”, comparou o responsável, advogando que “tem que haver uma discriminação positiva para determinados segmentos populacionais”.
Para José Furtado, “o tema das tarifas é relevante nesta dimensão nova que é mudar comportamentos, ajustar comportamentos às circunstâncias. Claramente é instrumental nisto, na mudança de comportamentos”.
Na quinta-feira, o ministro do Ambiente e da Ação, Duarte Cordeiro, disse que Portugal continental tinha, no fim de maio, 36% do território em seca severa ou extrema, incidindo especialmente no sul do país.
Citando dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, Duarte Cordeiro precisou que em 30 de maio 28% do território estava em seca severa e 8% em seca extrema, afetando especialmente as zonas do vale do Tejo e sul do país.
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