Educação

António Costa defende que novo modelo de vinculação de professores combate precariedade

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 03-06-2023

O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu hoje, dia 3 de junho, que o novo modelo de vinculação e fixação de professores contribui para combater a precariedade naquela classe profissional.

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“O novo modelo de vinculação permite uma vinculação dinâmica e a vinculação de todos os professores que há mais de 1.095 dias estejam a trabalhar a contrato”, disse o líder socialista na abertura da Comissão Nacional do PS que, esta tarde, decorre em Matosinhos, no distrito do Porto.

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Falando numa reforma fundamental para a melhoria da qualidade do sistema educativo, Costa salientou que já foram identificados cerca de 10.500 situações, depois do concurso ter terminado na sexta-feira.

“Na segunda-feira saberemos quantos desses professores optaram por se vincular, mas todos os dias que qualquer professor complete 1.095 dias de trabalho precário tem direito a ficar com contrato definitivo com o Estado e, assim, vamos combatendo a precariedade entre a classe docente”, reforçou.

Além disso, o também primeiro-ministro apontou outra medida estrutural e de “grande importância” para a educação e que terá “plena aplicação” no ano letivo de 2024/45 que é a mudança do modelo de fixação de professores à escola.

“A partir desse grande concurso de 2024/25 cada um dos professores que não está vinculado passa a poder concorrer para a escola que deseja, pode ficar na escola onde fica colocado e só tem de sair dessa escola se e quando encontrar melhor local para concorrer”, frisou.

O líder socialista frisou ainda que o Governo aprovou um mecanismo para acelerar a progressão de todos os professores que tiveram a carreira congelada mais de nove anos.

Os professores levam muitos anos a poder vincular-se e andam muitos anos com “a casa às costas”, sustentou.

À entrada para o Terminal de Cruzeiros de Leixões, onde decorre a Comissão Nacional do PS, cerca de 20 professores exibiam tarjas com a imagem do ministro da Educação, João Costa, onde se lia “demissão”.

“Uma mão cheia de nada” ou “Costa escuta a escola está em luta” eram outras das mensagens escritas em cartazes exibidas pelos docentes.

O ministro da Educação afirmou hoje que as greves dos professores decretadas para durante os exames nacionais e as avaliações finais colocam em causa a escola pública.

“Desejamos é que o ano letivo termine com uma tranquilidade que é devida a todos os alunos, até porque nós já estamos a chegar a um momento em que os que estão a ser mais prejudicados são aqueles que dependem mesmo da escola pública, são os que não têm dinheiro para pagar explicações, são os que não têm outros estímulos. É a essência da escola pública que está a ser posta em causa por estas greves sucessivas”, disse João Costa à agência Lusa.

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