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Insolvências em Coimbra recuam e novas empresas sobem 15%

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 19-05-2023

As insolvências de empresas no distrito de Coimbra recuaram 10% em 2022 face a 2021, tendo as dissoluções aumentado 4% e as novas empresas criadas subido 15%, segundo dados hoje divulgados pela Iberinform.

De acordo com o relatório “Insight View” da Iberinform, uma filial da Crédito y Caución, no ano passado foram constituídas 1.266 empresas novas no distrito de Coimbra, o que representa um aumento de 15% em relação a 2021, destacando-se os serviços como o principal setor de atividade das empresas existentes na região, com uma quota de 44%.

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As empresas constituídas nos últimos cinco anos representam 31% do total de empresas de Coimbra, mas faturam apenas 5% do volume total de negócios, sendo que as criadas há entre seis e 10 anos contabilizam 18% do total, com uma faturação de 12% do total do distrito.

Por sua vez, as empresas que têm entre 11 e 15 anos constituem 13% das empresas de Coimbra, totalizando 15% do volume de negócios, as com 16 a 25 anos correspondem a 20% e faturam 21% do total do distrito e as companhias com mais de 25 anos correspondem a 18% e apresentam uma faturação de 47% do volume total de negócios.

Composto por 17 concelhos, o distrito de Coimbra representa, com o seu tecido empresarial, cerca de 4% do total de empresas portuguesas que apresentaram as suas contas.

Entre os vários concelhos do distrito, Coimbra lidera em número de empresas, com 42% do total, seguida pela Figueira da Foz (13%), Cantanhede (8%), Oliveira do Hospital (5%), Lousã (4%) e Montemor-o-Velho (4%). Os restantes concelhos somam os 24% das empresas remanescentes.

A Iberinform apurou ainda que “a distribuição de empresas por dimensão é bastante dispersa, sendo que 89% das empresas são microempresas”. Contudo, “estas apenas representam 13% do total do volume de negócios das empresas de Coimbra”.

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Já as pequenas empresas representam cerca de 10% do total de empresas do distrito (24% da faturação), enquanto as empresas médias são cerca de 1% do total (com 21% da faturação).

“Embora haja um número muito reduzido de empresas de grande dimensão, elas faturam 42% do volume total de negócios”, destaca o relatório.

Da análise resulta ainda que “a distribuição por setor de atividade das empresas de Coimbra também apresenta uma elevada dispersão”, com 44% das empresas a atuarem no setor de serviços, mas a contabilizarem apenas 15% do volume total de negócios do distrito.

Os setores em destaque são a indústria, que representa apenas 7% do total de empresas de Coimbra, mas totaliza 35% do volume de negócios, e os setores denominados como “outros” (30%), que lideram em volume de negócios com um total de 37%.

“Este dado demonstra que os setores menos tradicionais na análise são muito relevantes para a economia de Coimbra”, conclui a Iberinform.

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