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Diocese de Leiria-Fátima promove concurso de fotografia nas redes sociais sobre os símbolos da Jornada Mundial da Juventude
A diocese de Leiria-Fátima e o Comité Organizador Diocesano (COD) da Jornada Mundial da Juventude estão a incentivar, durante o mês de maio, à captação de imagens sobre a passagem dos símbolos da JMJ pela região, as quais serão divulgadas nas redes sociais.
Os símbolos – a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani – chegaram no domingo à diocese de Leiria-Fátima, onde irão permanecer durante o mês de maio, com um dos momentos altos do programa a acontecer nos dias 12 e 13, com a sua presença no Santuário de Fátima, para a peregrinação anual.
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Com vista a perpetuar a passagem dos símbolos pela região, o passatempo “Apanha os Símbolos da JMJ” vai mostrar, na página de Facebook oficial da Diocese e nos canais usados pelo COD, as imagens que forem recolhidas e enviadas pelos fiéis que acompanharem a passagem da cruz e do ícone pelas diferentes vigararias.
No final, haverá prémios para as fotografias que tiverem mais alcance, mais partilhas, mais gostos e reações, e mais comentários.
Tradicionalmente, nos meses que antecedem cada JMJ, “os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem”, informa a organização da Jornada.
Com 3,8 metros de altura, a cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou a quase 90 países.
Já o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços, tem 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, e está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália.
“É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes. O ícone original encontra-se na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e é visitado pelo Papa Francisco que ali reza e deixa um ramo de flores, antes e depois de cada viagem apostólica”, acrescenta o documento divulgado pelo gabinete de comunicação da JMJLisboa2023.
Entretanto, o Corpo Nacional de Escutas (CNE) e o Santuário de Fátima têm a decorrer as inscrições para uma peregrinação entre a Cova da Iria e Lisboa, rumo à JMJ, de 27 a 31 de julho.
“Esta jornada, sempre na presença da Imagem N.º 2 da Virgem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, é feita num modelo de procissão que atravessa várias localidades, dando corpo ao mote deste encontro de jovens ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’”, informou o Santuário de Fátima.
“‘Anda com Maria”’ é o nome desta peregrinação entre Fátima e Lisboa, durante cinco dias, ao longo de 140 quilómetros, e, segundo o santuário mariano, o andor de Nossa Senhora vai ser “levado a ombros” durante a passagem por diversas localidades, de carro, “em marcha lenta”, noutros momentos, e de barco.
Segundo a informação disponibilizada, esta iniciativa começa no dia 27 de julho, no Santuário de Fátima, segue por Minde, Alcanena, Pernes, Santarém, Morgado, Valada, Azambuja e Vila Franca de Xira, chegando a Lisboa, a 31 de julho. O último troço é marítimo, o andor de Nossa Senhora vai ser transportado numa embarcação do Município de Vila Franca de Xira, acompanhado por pescadores, particulares, escuteiros marítimos e Marinha Portuguesa.
Do programa constam momentos de oração, de silêncio, de canções, de partilhas, de festa, “no estilo próprio do movimento escutista, onde todos os jovens são muito bem-vindos”, e, todas as noites, na presença da imagem de Nossa Senhora de Fátima, há “um momento de vigília aberto a toda a comunidade”.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 01 e 06 de agosto, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.
O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJLisboa2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus. Este gesto marcou a abertura mundial das inscrições para o encontro mundial de jovens com o Papa.
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