Coimbra
“Fim ao Fóssil: Ocupa” Faculdade de Letras de Coimbra
Nove estudantes de várias instituições de ensino de Coimbra “invadiram” hoje a Faculdade de Letras, entoando cânticos com um megafone para exigir o fim ao combustível fóssil até 2030 e eletricidade 100% renovável até 2025.
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“Planeta não tem preço, quero o mundo que mereço” foram as palavras de ordem mais entoadas, a meio da tarde de hoje, por nove estudantes de escolas secundárias, Universidade e Politécnico de Coimbra, que “invadiram” o átrio da Faculdade de Letras, munidos de um megafone.
De acordo com a porta-voz em Coimbra do movimento “Fim ao Fóssil: Ocupa”, Sara Baquissy, esta “ação simbólica” pretendeu dar visibilidade à crise climática e contribuir para angariar 1.500 pessoas para bloquear o terminal de gás natural liquefeito (GNL) do Porto de Sines, a 13 de maio.
“Hoje só quisemos chamar a atenção para a nossa luta e informar da ação que marcámos para dia 02 de maio. Vai ser um dia de pluriatividades, com palestras, sessões e um ‘workshop’ de ativismo”, destacou.
O estudante da Universidade de Coimbra Dani Martins destacou que a iniciativa de hoje decorreu em solidariedade com todas as ocupações de instituições de ensino que estão a acontecer no país, mas também para mostrar que Coimbra “tem uma palavra a dizer”.
“Anunciámos à comunidade da Faculdade de Letras o que pretendemos fazer dia 02 de maio e publicitámos as nossas reivindicações. Acabámos interpelados pelo diretor da Faculdade”, indicou.
Momentos antes de “invadirem” a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, os estudantes tinham pendurado duas tarjas laranjas na entrada do edifício, onde se podia ler a preto “Fim ao Fóssil” e “Ocupa Coimbra, Fim ao Fóssil.
“A polícia acabou por nos vir dizer para retirar as tarjas, o que acabámos por fazer”, referiu Dani Oliveira.
Estudantes de escolas e universidades de várias cidades do país ocuparam hoje as suas escolas pelo “fim aos fósseis”.
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