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O SexLab (Centro de Investigação em Sexualidade Humana) da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (UP) e o IBILI (Instituto Biomédico de Investigação de Luz e Imagem) da Universidade de Coimbra (UC) estão a desenvolver um estudo sobre a resposta sexual masculina e os seus correlatos neuronais.
Financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e coordenada por Pedro Nobre, diretor do SexLab da Universidade do Porto, e Miguel Castelo Branco, diretor do IBILI da UC, a investigação vai analisar a atividade cerebral e a resposta sexual de homens com e sem disfunção erétil, face à visualização de filmes de conteúdo sexual, durante a realização de uma ressonância magnética.
Trata-se do primeiro projeto experimental a avaliar a interação entre a atividade cerebral, a resposta sexual e fatores psicológicos (cognições e emoções) durante a exposição a estímulos sexuais em homens com e sem disfunção eréctil. De uma forma geral, este estudo poderá ter repercussões na consolidação de conhecimentos relacionados com a etiologia e manutenção da disfunção eréctil e suas implicações para tratamento.
O objetivo geral é contribuir para «uma melhor compreensão desta problemática, avaliando os correlatos neuronais da resposta sexual em homens com e sem disfunção eréctil. Simultaneamente, pretende-se correlacionar estas medidas com alguns fatores psicológicos, como a personalidade, crenças sexuais e mecanismos de excitação e inibição sexual que constituem fatores de risco para o desenvolvimento de disfunções sexuais», explicam os responsáveis pelo estudo.
A pesquisa, que se inicia esta semana, necessita da contribuição voluntária de 40 homens (20 com disfunção eréctil com causas psicológicas e 20 sem dificuldades sexuais). Os voluntários devem ser homens heterossexuais, com idades compreendidas entre os 18 e 50 anos, sem problemas médicos ou consumo de medicação que afetem a resposta sexual (p. ex., diabetes, anti hipertensores, antidepressivos).
Os participantes terão de efetuar uma entrevista de diagnóstico de disfunções sexuais, preencher um conjunto de questionários e realizar uma ressonância magnética, enquanto será avaliada a sua resposta sexual. O estudo decorre com todas as garantias de privacidade e anonimato. No final da participação, os voluntários receberão como compensação um cartão de oferta no valor de 30 euros.
O estudo obedece a todas as normas éticas e de regulamentação, nomeadamente ao princípio da confidencialidade, e vai decorrer no Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS), junto ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
Para mais informações ou dúvidas, os voluntários podem contactar a equipa através do endereço eletrónico sexlab.ibili@gmail.com.
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