O município de Penela recebeu, nos dias 12 e 13 de abril, o 6º Encontro da Fase 2 do projeto “RURBAN LINK: Ligações Circulares entre Áreas Urbanas e Rurais”, uma iniciativa que visa a promoção da economia circular nas relações urbano-rurais, através de abordagens e projetos que visem a sustentabilidade, a eficiência e a equidade dos sistemas, nomeadamente no setor agroalimentar.
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Além do município de Penela, estiveram presentes representantes dos vários municípios que constituem este consórcio, nomeadamente Fundão (entidade líder do projeto), Guimarães, Bragança, Reguengos de Monsaraz, Lisboa, Ribeira Grande e Câmara de Lobos, para além de outros atores de desenvolvimento urbano.
Além da participação em sessões de trabalho, que tiveram como objetivo preparar e afinar a construção dos Planos Locais de Ação Integrada de cada um dos municípios da rede, com especial enfoque na estratégia e comunicação do referido plano, os participantes do Encontro tiveram ainda a oportunidade de visitar vários projetos do concelho de Penela que promovem práticas sustentáveis no desenvolvimento das suas atividades.
Alguns dos projetos de sucesso locais dados a conhecer durante os dois dias do Encontro foram a EcoX, que desenvolve e comercializa detergentes ecológicos; a APIN, que implementou um projeto de compostagem doméstica e comunitári; o PEN ECO, uma iniciativa que promove a recolha seletiva de resíduos ao domicílio; a About Food, um projeto de valorização do lagostim; a Frijobel, uma empresa de processamento e ultracongelação de pescado que está a apostar em iniciativas mais sustentáveis e de circularidade; e, por fim, a Encosta da Criveira, um pequeno produtor de vinhos Terras de Sicó que está a apostar na certificação de empresa agrícola sustentável.
O grande objetivo da rede RURBAN LINK é promover um sistema alimentar urbano/rural que minore o fluxo de produtos desde a produção até ao processamento, distribuição e consumo e a consequente gestão de resíduos e processos associados.
O “RURBAN LINK” surge no âmbito da “Iniciativa Nacional Cidades Circulares” (InC2), do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, através da Direção-Geral do Território e cofinanciado pelo Fundo Ambiental.
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