A Câmara Municipal de Coimbra aprovou com os votos contra do PSD e as abstenções da CDU e CPC (Carlos Cidade e Paulo Leitão não participaram na votação por serem quadros da Águas do Mondego) dois ajustes directos para a compra de 2 pareceres jurídicos a professor(es) universitário(s) no âmbito de outros tantos procedimentos que designa como ”Consultadoria jurídica sobre a extinção da Águas do Mondego e a criação da Águas do Centro Litoral” e “Consultadoria jurídica sobre a extinção da Águas do Mondego e a criação da Águas do Centro Litoral”.
Como vai sendo habitual, a informação municipal não indica com quem vai celebrar os contratos, mas ficou-se a saber que a autarquia está disposta a pagar 32 500.00 Euros+IVA.
Embora a informação não tenha sido disponibilizada à comunicação social, percebe-se que o parecer de Jorge Miranda é o de 20 000.oo Euros e do de Paulo Otero é o de 12 500.00.
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Segundo Manuel Machado, o parecer do antigo camarada Jorge Miranda é o mesmo que o constitucionalista produziu para a Câmara Municipal do Porto, o que permite concluir que a autarquia de Coimbra vai pagar por uma “fotocópia”.
Francisco Queirós, Barbosa de Melo, Raimundo Silva e Ferreira da Silva manifestaram profundas reservas sobre a forma como os serviços da autaquia fazem a instrução deste tipo de processos.
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