Câmaras
Câmara solicitada a aprovar negócio das Festas da Cidade…que já está feito com produtora de Aveiro
Notícias de Coimbra na reunião da CMC:
Festas da Cidade. O evento vem para aprovação na reunião da CMC desta segunda-feira, depois de já ter sido apresentado publicamente na semana passada. O que quer dizer que já era antes do mesmo ser aprovado.
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Carlos Cidade afirma que no processo não consta documentação que comprove a existência de fundos disponíveis. Nem diz qual é a empresa que vai ser consultada para o ajuste directo da produção do evento. Notícias de Coimbra informa. É a Malpevent, empresa de Aveiro, fundada em Março de 2012.
Francisco Queirós acha exagerado que se gaste tanto dinheiro, quando deviam existir outras prioridades. Luís Providência acredita que isto não é dinheiro deitado ao rio, referindo que o orçamento do evento é de apenas 0,16% do orçamento da CMC. “É uma opção estratégica da divisão de turismo”. “Vai ser um sucesso”, garante.
Luís Providência e Barbosa de Melo não querem dizer o nome da empresa. Carlos Cidade é obrigado a “deitar um morteiro de 12 tiros”. Aproveita para ler um comunicado pulicado no site da Malpevent, onde esta informa que é a produtora do evento (Com vídeo). “Isto é uma vergonha”, declara o vereador do PS.
É claro que o Vereador da Juventude e Desporto e o presidente da CMC sabem bem qual é o nome da empresa. Luís Providência elogiou-a na apresentação do evento, quando fizeram a apresentação do mesmo na Praça da Canção, fazendo questão de mostrar imagens onde aparece o nome da produtora.
A conversa nem era com eles, mas Paulo Leitão dá explicações jurídicas e Maria João Castelo-Branco justifica o “invento”, invocando as festa dos santos populares.
Enfim, está mais do que visto que a adjudicação está feita. Carlos Cidade vira o computador para Barbosa de Melo, para o nosso Prefeito ver o site da produtora. O Presidente da Câmara diz que o vereador socialista está a fazer “terrorismo verbal”.
A mim não me cala. Ai calo, calo, diz BM. “É indecoroso”. “É vergonhoso”, responde CC. “Fizeram a proposta quando já tinham a papa toda feita, a negociata toda feita, até porque a empresa faz outras coisas. É o mínimo que se exija que esta empresa não seja consultada. Se o sr Presidente mantiver esta proposta, o PS nem vota contra, sai da sala, até porque esta empresa tem outros negócios”, adianta o socialista.
É uma vergonha, o senhor não pode tratar os outros assim, está a ver-se ao espelho, diz Luís Providência, que quer saber o que é que Carlos Cidade está a insinuar quando refere que a Malpevent faz outras coisas. Cremos que se está a referir ao objecto social, mas o centrista pode estar a pensar no comunicado do PS. O meu espelho és tu, responde CC (LP senta-sem frente de CC).
Estão a deitar porcaria para a ventoinha, diz BM, que teima em não admitir que é a Malpevent está mais do que contratada. Até parece que não estava na mesa onde Luís Providência referiu a presença de um representante da empresa, a quem agradeceu a prestação na produção do “Festival de Verão!.
Francisco Queirós volta a entrar na discussão, “sente-se ofendido. Não quer estar a decidir o que “já está decidido”. É o fim de um ciclo, adianta, antes de acrescentar que que se sente desrespeitado como autarca.
Rui Duarte resume a importância do evento. “Extravagância flutuante. Eleitoralismo amoral. Prática jurássica”.
Vereadores do PS recusam-se a votar, mas não saem da sala. O órgão faz de conta que eles saíram. Voto contra da CDU. Aprovado pela maioria CDS/PSD.
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