Crimes
Homem que atacou o Centro Ismaili é suspeito de matar a mulher na Grécia
Abdul Bashir, o homem que entrou no Centro Ismaili, em Lisboa e que matou duas mulheres e feriu um professor, poderá ter estado envolvido na morte da mulher, que morreu num incêndio na Grécia.
Segundo o Correio da Manhã, “a hipótese está a ser investigada pelas autoridades daquele país, que admitem agora poder estar-se perante um ‘serial killer’”.
A mulher do afegão morreu num incêndio em 2019 e “foi o suspeito que salvou os três filhos menores – o mais velho tinha na altura seis anos. Nunca deu o alerta para a presença da mulher na habitação e os bombeiros só se depararam com o cadáver quando conseguiram extinguir as chamas”, revela o jornal.
Abdul Bashir, mesmo com a investigação a decorrer, vem para Portugal em 2021, num acordo entre o Ministério da Administração Interna e o Ministério de Migração grego. Foi-lhe concedido o estatuto de refugiado, mas o refugiado queria a ajuda de Farana para conseguir documentos portugueses. E mais, queria ainda que a muçulmana se juntasse com ele e o ajudasse a criar os filhos, adianta o jornal.
O homem já está em prisão preventiva e só deverá ser ouvido dentro de duas semanas por um juiz. “No despacho entregue ao juiz, o Ministério Público diz que o terrorismo poderá ter sido uma motivação para o ataque no Centro Ismaili”, pode ler-se na notícia.
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