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Luís Lopes sucede a Mário Vaz na presidência executiva da Vodafone Portugal
Luís Lopes assume a presidência executiva da Vodafone Portugal a partir de abril, sucedendo a Mário Vaz, que vai liderar a Vodafone Espanha, anunciou hoje a operadora de telecomunicações.
A partir de 01 de abril, Luís Lopes, 50 anos, é o novo presidente executivo (CEO) da Vodafone Portugal, sendo que Mário Vaz assume também na mesma data o cargo de CEO da Vodafone Espanha.
Licenciado em engenharia física pelo Instituto Superior Técnico, Luís Lopes trabalhou nos primeiros 10 anos da sua carreira profissional na Procter & Gamble e na McKinsey & Company.
Em 2004, ingressou na Portugal Telecom e, em 2006, integrou a Comissão Executiva da PT Comunicações, tendo, posteriormente, sido administrador da NOS como COO, “função que assumia quando, em 2014, se juntou ao grupo Vodafone”, refere o grupo.
“Como SLT do Grupo, desempenhou várias funções: ‘director for fixed and convergence, director commercial europe cluster’, onde se incorpora Portugal e, mais recentemente, foi nomeado ‘director for fibre & partnerships’ na Vodafone Alemanha, lê-se no comunicado.
“A liderança da Vodafone Portugal é um desafio que me deixa honrado e que me permite continuar a contribuir para o crescimento do grupo Vodafone, desta feita no meu país, onde o legado dos meus antecessores fez desta operação uma das mais bem-sucedidas e admiradas do grupo”, afirma Luís Lopes, citado em comunicado.
“É com entusiasmo e orgulho que substituo o meu colega Mário Vaz, responsável por uma década de reconhecidos resultados na Vodafone Portugal”, conclui.
Mário Vaz liderava a Vodafone Portugal desde 2012.
“A liderança de Mário Vaz ficou marcada, entre outros atingimentos, pelo desafio de transformação de um operador móvel para um operador convergente”, refere o grupo, salientando que a operadora tem hoje uma quota de mercado em “‘Fixed Broadband’ (FBB) superior a 20% e de cerca de 19% na TV, de acordo com os últimos números publicados pela Anacom”.
Este resultado foi “alavancado no crescimento de uma rede de fibra que em 2012 chegava a 200 mil casas e que hoje está acima dos 4,2 milhões”.
Em fevereiro do ano passado, a Vodafone Portugal foi alvo de um ciberataque, onde “foi publicamente reconhecida a coragem e transparência com que [Mário Vaz] lidou com esse evento sem precedentes no setor”.
“Tendo feito parte desta empresa desde o primeiro dia da sua presença no mercado até 31 de março de 2023, não há lugar a despedidas ou a sentimentos de saudade. Esta empresa tornou-me na pessoa que sou hoje e determinou de forma irreversível a minha forma de liderança atual e futura”, afirma Mário Vaz, numa mensagem interna citada no comunicado.
“Estou e estarei para sempre ligado a esta empresa e às pessoas que fizeram e fazem parte da mesma. Continuarei a acompanhar de muito perto o vosso percurso com um enorme sentimento de orgulho, com a alma cheia de gratidão, a saudável vaidade de ser um de vós e ter tido o privilégio de vos liderar nos últimos 10 anos”, remata.
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