Uma jovem, de 21 anos, partilhou nas redes sociais que acredita ser a menina inglesa desaparecida, na praia da Luz, no Algarve, em 2007.
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A alemã recorreu à Internet para que a ajudem neste processo. “Ajudem-me, preciso falar com a Kate e o Gerry McCann. Acho que posso ser a Madeleine. Preciso de fazer um teste de ADN. Os investigadores da polícia do Reino Unido e da Polónia estão a tentar ignorar-me. Ajudem-me”, pode ler-se na publicação partilhada pelo perfil @iammadeleinemccann.
A rapariga alemã, Julia Faustyna que acredita ser Maddie McCann revela semelhanças físicas com a menina desaparecida na praia da Luz. “Tenho a mesma marca no olho”, escreveu numa publicação na qual é possível comparar o rosto da criança desaparecida. No perfil de Instagram, são várias as fotografias publicadas nos últimos dias para mostrar as semelhanças.
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“Não sei quem sou. Sinto-me realmente muito mal. Não sou mentirosa, digo o que penso e aquilo que acho ser a verdade. Acredito ser a Maddie”, disse num vídeo partilhado .
Há apenas um pormenor que não bate certo. A alemã tem 21 anos e Madeleine deveria ter nos dias de hoje 19.
“Não me lembro da maior parte da minha infância mas a minha memória mais antiga é muito forte e trata-se de férias em lugares quentes, onde havia praia e edifícios brancos, ou muito iluminados, com separações. Lembro-me de ter visto tartarugas na praia, era uma pequena baía e haviam outras crianças pequenas. Não vejo a minha família nesta memória”, escreveu a jovem numa das fotografias que partilhou.
Julia publicou ainda uma imagem de um dos suspeitos do rapto de Maddie e disse reconhecer o homem. “Eu reconheço esta pessoa. É muito semelhante ao homem que abusou de mim.”
Já a família da rapariga de 21 anos insiste que a filha precisa de ajuda psiquiátrica e que se trata de um delírio. Diz ainda que se Julia continuar a insistir que é Madeleine, vendem a casa e mudam-se para nunca mais ver a filha.
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Maddie desapareceu em maio de 2007 de um apartamento perto da praia da Luz, no Algarve. Ainda não tinha completado 4 anos. O caso permanece sem solução depois de 16 anos com centenas de suspeitos investigados e milhares de pistas seguidas.
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