“Nos últimos meses, agravando-se a situação nas últimas semanas, o inferno de quem vive no centro histórico agravou-se e, ninguém sabe, ninguém vê”, disse, esta segunda-feira a vereadora do PS Raquel Santos Veiga, em regime de substituição na reunião do Executivo Municipal de Coimbra.
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“Obras na via pública sem licença, cortes de trânsito sem aviso à população, ruas fechadas e moradores apanhados de surpresa sem poderem sair de casa”, frisou, realçando que “as obras da Sé velha estão paradas e, para além dos locais do turista os buracos permanecem sendo fechados à pressa, sem controle, sem fiscalização para passados uns dias voltar tudo ao mesmo, novo buraco exatamente no mesmo sítio”.
Raquel Santos Veiga refere que “os moradores assistem, fotografam e denunciam e estão cansados das respostas da Câmara que é sempre a mesma: Enviem por e-mail o problema e, quando perguntamos a uma divisão respondem que não é nada com eles”.
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Com o presidente da Câmara a sugerir que seja respeitada a história, a arqueologia e a cultura de Coimbra, porque cada vez que se faz uma obra destas há achados arqueológicos”.
Já a vereadora Ana Bastos frisou que “é uma obra sensível, porque mexe num espaço extremamente complexo”, realçando que “as obras estão suspensas provisoriamente, porque houve achados arqueológicos”.
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