Coimbra

Maria Pêgo vai assumir a direção do Departamento de Cultura e Turismo de Coimbra

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 13-02-2023

O presidente da Câmara de Coimbra anunciou hoje que o Departamento de Cultura e Turismo do município vai ter a direção de Maria Carlos Pêgo, que sucede a Paulo Pires, que saiu por “motivos pessoais”.

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De acordo com José Manuel Silva, a até à data chefe de Divisão da Cultura na Câmara Municipal de Cantanhede assume funções a partir de 01 de março.

“Já estava previsto que a doutora Maria Carlos Pêgo, atualmente chefe da divisão de Cultura da Câmara de Cantanhede, transitasse para a Câmara de Coimbra como técnica superior, mas as circunstâncias supervenientes acabaram por lhe ditar outras e maiores responsabilidades”, referiu, em reunião do executivo.

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No que toca a programação do Convento São Francisco, que deixa de ser exercida em acumulação com a direção de Departamento, José Manuel Silva indicou que uma outra solução “está encontrada e será anunciada a seu tempo”.

Paulo Pires, o antigo adjunto da ex-ministra da Cultura Graça Fonseca e assessor da Direção-Geral das Artes, tinha assumido em junho de 2022 a chefia da Divisão de Cultura e Promoção Turística da Câmara de Coimbra, tendo depois passado a liderar o departamento, a partir de outubro.

Durante o anúncio da chegada de Maria Carlos Pego, o autarca de Coimbra aproveitou para agradecer publicamente o contributo deixado por Paulo Pires no meio cultural do concelho.

“Paulo Pires terá sempre abertas as portas de Coimbra e esperamos que um dia possa voltar, porque será muito bem recebido”, acrescentou.

A nova diretora do Departamento de Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Coimbra vem assumindo as funções de chefe da divisão Cultura no Município de Cantanhede há duas décadas, onde “planificou e coordenou a organização de várias centenas de eventos de caráter cultural, desportivo, patrimonial, pedagógico, turístico e recreativo”.

Sobre a saída de Paulo Pires, a vereadora da oposição eleita pelo PS Carina Gomes criticou o facto de só terem tido conhecimento pela comunicação social.

“Não podemos deixar de apontar este acontecimento como mais um grave falhanço naquilo que tem sido o alheamento desta maioria do Juntos Somos Coimbra face à área da cultura, o que permitiu a um diretor agir como eleito e dotado de plenos poderes para tomar decisões a seu bel-prazer”, alegou.

Carina Gomes mostrou-se ainda preocupada com notícias que lhe têm chegado, de diversas fontes, e que “para o bem de Coimbra e da dignidade da Câmara Municipal”, espera que “não passem de mal-entendidos”.

“Referimo-nos a alegados compromissos apalavrados em nome do Município sem qualquer formalização interna, rubricas orçamentais depauperadas por contratações exorbitantes e até participação em projetos financiados pelo Município. Tudo isto, além das polémicas a que, por respeito institucional, não nos vamos referir, mas esperamos que o senhor presidente não venha a arrepender-se das palavras de elogio que hoje proferiu a respeito do ex-diretor”, concretizou.

Já o vereador da oposição eleito pela CDU, Francisco Queirós, aproveitou a ocasião para aludir à “enorme confusão na área da cultura”, com a “saída repentina”, e assinalar “a enorme preocupação dos agentes culturais, por não perceberem as orientações nesta área importante”.

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