Região
Parque eólico ‘offshore’ vai gerar 8 mil empregos na Figueira da Foz (com vídeos)
A Figueira da Foz é proposta para a maior área de instalação de parques eólicos e “pode empregar entre sete a oito mil colaboradores diretos, indiretos e induzidos no período de construção”, disse, esta quarta-feira, 8 de fevereiro, o diretor de Mercado para Portugal da Copenhagen Offshore Partners (COP).
Afonso César Machado falava na cerimónia de assinatura do protocolo de cooperação para a promoção do aproveitamento do potencial de energia renovável “offshore” na Figueira da Foz.
Designado de Nortada, o projeto será o primeiro parque eólico ‘offshore’ de grande escala em Portugal, levado a efeito pela dinamarquesa Copenhagen Infrastructure Partners (CIP) e pretende “acelerar a transição energética portuguesa, de forma que seja um exemplo na produção de energia limpa, pensado de forma holística em todas as suas componentes, e que simbolize uma aposta na reindustrialização e no crescimento económico do país”, realçou o responsável.
A expansão da presença em Portugal para o mercado eólico “offshore” “surge na sequência das ambições reveladas pelo Governo português na área das energias eólicas “offshore”, assim como dos resultados preliminares dos grupos de trabalho instituídos para o efeito, a CIP e a COP pretendem envolver nas suas atividades “o maior número possível de parceiros industriais, académicos, ambientais e do setor da economia azul portugueses”, com o objetivo de criar emprego qualificado a nível local e promover um desenvolvimento económico sustentável no país.
Pedro Santana Lopes sustenta que a concretizar-se “é um momento único para a região”, realçando o investimento que vai ser feito e os postos de trabalho que irá criar.
A sessão, que decorreu na Casa do Paço, contou com a participação de Pedro Santana Lopes (presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz), Afonso César Machado (diretor de Mercado para Portugal da COP), Magnus Larsen (Associate Partner da CIP).
Foram também oficializados os protocolos de cooperação entre a CIP e vários parceiros de projeto, entre eles INESCTEC, Parley for the Oceans, Figpesca Associação dos Pescadores e Armadores do Centro Litoral, Abreu Advogados.
A consulta pública da proposta que cria cinco áreas de exploração de energias renováveis no mar, ao largo de Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines, começou no dia 20 de janeiro e termina em meados de março.
O período de audição pública, segundo despacho do Governo de sexta-feira, é de 30 dias úteis, e destina-se a formulação de sugestões e recolha de contributos sobre a proposta preliminar das áreas espacializadas para o planeamento e operacionalização de centros eletroprodutores baseados em fontes de energias renováveis de origem ou localização oceânica.
Veja os diretos NDC:
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