Mundo
Sismo na Síria e na Turquia causa mais de mil mortos
Pelo menos 1.300 pessoas morreram e cerca de 5.383 ficaram feridas na sequência do sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter que atingiu, esta segunda-feira de madrugada, o sul da Turquia e o norte da Síria, avança a SIC Notícias.
As autoridades acreditam que centenas de pessoas continuam presas nos escombros, sendo possível que o número de vítimas aumente. Cerca de 1.700 edifícios foram afetados pelos tremores, muitos dos quais ficaram completamente destruídos.
O presidente turco, Recep Erdogan, disse que pelo menos 912 pessoas morreram e 5383 ficaram feridas, esta segunda-feira de manhã, na sequência do terramoto com epicentro no sudeste daquele país.
Enquanto decorrem as operações de socorro, o presidente turco disse que não consegue ter uma ideia de quantas pessoas terão morrido. Na Síria, uma país dilacerado pela guerra, é mais difícil ter números concretos.
“Nas províncias de Aleppo, Latakia, Hama e Tartus, 639 pessoas ficaram feridas e 237 morreram”, disse o ministro da Saúde da Síria, em comunicado, citado pela AFP, ao início da manhã. Os números foram entretanto atualizados para 320 vítimas mortais.
O abalo foi regiustado às 4.17 horas locais (1.17 em Portugal continental), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
É um dos maiores sismos alguma vez registados na Turquia, um país que fica numa zona propensa a tremores de terra. Segundo a Proteção Civil turca, seguiram-se cerca de 40 réplicas ao abalo de 7.8 registado durante a madrugada, enquanto as pessoas dormiam.
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