O recluso, Abdulay Camará cumpre 13 anos de prisão por sequestro, violação e violência doméstica, na cadeia de Pinheiro da Cruz, em Grândola. Foi, recentemente, autorizado a sair do estabelecimento prisional para casar no exterior, numa conservatória do concelho alentejano. A cerimónia, realizou-se na quinta-feira, 2 de fevereiro, e teve uma escolta armada com, pelo menos, três guardas.
Abdulay Camará, de 35 anos, é considerado um recluso extremamente perigoso. “Em 2017, quando estava na prisão da Carregueira, Sintra, foram-lhe apreendidos telemóveis que usava para ameaçar os guardas de morte e para desafiar as autoridades. Outros reclusos denunciaram que eram vítimas. Na altura, os Serviços Prisionais confirmaram que o preso teve vários processos disciplinares”, adianta o Correio da Manhã.
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O recluso foi, entretanto, transferido para Pinheiro da Cruz, mas continua a atualizar as redes sociais com fotos e vídeos e, ao que tudo indica, a ter acesso ilegal a telemóveis.
O prisioneiro teve autorização para sair da prisão e contrair matrimónio. Nas redes sociais, a mulher de Abdulay Camará afirmou-se “feliz, após três anos de espera pelo matrimónio”. A DGSP diz “estar obrigada ao dever de reserva sobre os reclusos” e não adianta pormenores. Fonte oficial recorda que a reclusão “não implica a perca de direitos de cidadania”.
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