Crimes
Mais de 600 crianças vivem em abrigos para vítimas de violência doméstica
No início de 2023, haviam 650 crianças a viver em abrigos da Rede Nacional de Apoio às Vitimas de Violência Doméstica. O dobro em relação a igual período de 2022, quando estavam nestas condições 323 menores obrigados a abandonarem o lar para fugirem a situações traumáticas.
O número de menores obrigados a abandonarem o lar para fugir a situações traumáticas duplicou no início deste ano. “Na rede, composta por 39 casas de abrigo e 26 acolhimentos de emergência, residiam de forma temporária, a 1 de janeiro, 1455 pessoas, maioritariamente mulheres (788), algumas com os filhos. O número de crianças ascendia a 650 e havia 17 homens”, segundo o Correio da Manhã.
As casas de abrigo são espaços residenciais destinados a acolher, temporariamente, pessoas numa situação de risco grave ou em perigo de vida. O acolhimento não deve ser superior a 6 meses, mas pode ser prorrogado a título excecional, por igual período.
O acolhimento de emergência é de menor duração, pressupondo uma intervenção imediata. Não deve ser superior a 15 dias, mas também pode ser prorrogado, no máximo, por igual período de tempo.
Os dados são da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e foram publicados no portal da violência doméstica.
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