Coimbra

CDU pede plano de emergência para Divisão de Compras da Câmara de Coimbra

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 30-01-2023

O vereador da CDU na Câmara de Coimbra alertou hoje para a necessidade de um plano de emergência para a Divisão de Compras e Logística do município, referindo que o serviço não responde, pondo em causa compromissos da autarquia.

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“É importantíssimo, de uma vez por todas, que um serviço central da Câmara que não está a responder por uma série de razões passe a responder”, afirmou o vereador eleito pela CDU, Francisco Queirós, que falava durante a reunião do executivo municipal de hoje.

Segundo o vereador, a Divisão de Compras e Logística (DCL), responsável por proceder à aquisição de bens e serviços necessários ao funcionamento do município, não está “a funcionar como deve ser”.

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Ressalvando que não põe em causa a chefia daquela divisão, nem os seus funcionários, Francisco Queirós apontou para uma provável falta de pessoal naquele serviço municipal.

“Tem de haver um plano de emergência imediato, porque há coisas que estão a ficar adiadas, inclusivamente, compromissos, financiamentos, que estão a ficar suspensos pela deficiente execução que se está a verificar”, alertou.

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O vereador com a pasta da contabilidade e finanças, Miguel Fonseca, confirmou que está identificada uma falta de recursos humanos naquela divisão, tendo-se realizado uma “reunião de emergência” para tentar resolver a situação.

“Estamos para acionar um plano de emergência para a divisão”, adiantou o responsável, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt).

O presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, esclareceu que aquela divisão “tem quatro funcionários em baixa prolongada”.

“Temos um plano para reforçar tão rapidamente quanto possível a DCL, porque, neste momento, a DCL é um gargalo ao funcionamento da Câmara, não por responsabilidade dos seus funcionários, que dão o litro e meio, mas por insuficiência de meios”, realçou.

Durante o período antes da ordem do dia, a vereadora do PS Carina Gomes chamou a atenção para o ajuste direto que a Câmara de Coimbra contratualizou, no valor de cerca de 15 mil euros para integrar um ranking dos melhores municípios para se viver, em que só participaram 20 autarquias.

A vereadora socialista questionou a pertinência do ajuste direto e do pagamento para o município integrar um ranking, exigindo a consulta de todos os documentos associados ao processo.

“É uma fraca manobra de marketing político”, criticou.

Em resposta, José Manuel Silva afirmou que a autarquia, face ao processo associado àquele ranking, não irá voltar a participar no mesmo.

“Era uma boa ideia, mas não nasceu da melhor maneira. Consideramos uma ajuda sermos avaliados em confronto com outros municípios […], mas o projeto não correu bem e não voltaremos a participar nele”, acrescentou o presidente da Câmara de Coimbra.

Durante o período antes da ordem do dia, Francisco Queirós questionou também o porquê de não ter sido publicado em Diário da República o novo regulamento de apoio à atividade cultural na cidade.

Na resposta, José Manuel Silva referiu que não seria viável a utilização do novo regulamento em 2023, por ser necessária nova fase de discussão pública, exigida pela introdução de critérios ao regulamento, algo que desconhecia.

“Obriga a nova discussão pública e não sabia, pelo que o regulamento não foi enviado para publicação”, continuando a vigorar o anterior regulamento de apoio ao associativismo cultural, esclareceu o autarca.

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