Política

Tânger Corrêa, Pedro Frazão e Marta Trindade concorrem a vice-presidentes do Chega

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 29-01-2023
António Tânger Corrêa, Pedro Frazão e Marta Trindade voltam a integrar a lista da Direção Nacional do Chega como candidatos a vice-presidentes, enquanto os ex-secretários-gerais Pedro Pinto e Rui Paulo Sousa são candidatos a adjuntos.
Também como candidatos a adjuntos, o presidente do Chega escolheu os deputados Diogo Pacheco de Amorim e Rita Matias, assim como os dirigentes Patrícia Carvalho e Ricardo Regalla, todos vogais até agora.Integram também a lista a Direção Nacional, como suplentes, Carlos Medeiros e Paulo Jorge Cunha, de acordo com a lista afixada já depois do final dos trabalhos, pelas 01:10, no centro de exposições onde decorre a V Convenção Nacional do Chega.

Com o chumbo dos estatutos mais recentes pelo Tribunal Constitucional, o Chega voltou aos estatutos 2019, o que obrigou a mudanças na configuração dos órgãos nacionais. A Direção Nacional passou de 14 para nove pessoas. Os cinco vice-presidentes passam a três, os secretários-gerais e secretário-geral adjunto deixam de existir, assim como os vogais, passando a existir adjuntos.

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Deixam a Direção Nacional do Chega José Pacheco, até agora vice-presidente nacional e presidente do Chega/Açores, Carlos Magno Magalhães, que ocupava o cargo de secretário-geral adjunto, e Nuno Afonso, militante número dois e crítico de Ventura, que entretanto anunciou que vai desfiliar-se do partido.

As restantes listas candidatas aos órgãos nacionais do partido, que serão eleitos no domingo, foram afixadas já depois da meia-noite na entrada do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, onde está a decorrer, desde sexta-feira e até domingo, a V Convenção Nacional do Chega.

Rodrigo Alves Taxa vai deixar o Conselho de Jurisdição Nacional, sendo o candidato a presidente Bernardo Pessanha, até agora secretário da Mesa da Convenção e assessor de comunicação do partido.

A lista é composta também por Ana Caldeira Figueiredo e Luís Montenegro, que continuam naquele órgão, para vice-presidentes. Pedro Marques e Ana Maria Regalla Dias Pinto Blaufuks são candidatos a adjuntos, enquanto Ricardo Lopes Reis configura na lista como suplente.

Para o Conselho Nacional, que vai passar a ser composto 30 membros eleitos pelo método de Hondt, apresentam-se oito listas, mas para os restantes órgãos apenas há uma lista.

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O presidente da Mesa da Convenção Nacional, Jorge Valsassina Galveias recandidata-se ao cargo, bem como a vice-presidente, Felicidade Vital de Moreira.

João Lopes Aleixo é candidato a segundo vice-presidente, enquanto Pedro Miguel Pinto e Nuno Gomes de Araújo são candidatos a secretários. Edgar Vaz entra na lista como suplente.

A lista única ao Conselho de Auditoria e Controle Financeiro propõe manter na liderança Nelson Joaquim Raimundo e Miguel Nunes e Rui Fernando Marques da Silva como auditores.

André Ventura foi reeleito no sábado presidente do Chega, na V Convenção Nacional do partido, que termina hoje em Santarém. A votação para os órgãos nacionais decorre durante a manhã e o anúncio dos resultados está previsto para depois das 16:00.

Na apresentação das oito listas candidatas ao Conselho Nacional falou-se de uma “viragem”, com a saída dos que “estavam a destruir, a minar” o partido, e do fim das “fraturas internas”.

Manuel Matias, assessor político do partido, afirmou, na apresentação da sua lista ao Conselho Nacional, que a Convenção deste fim de semana “marcou um virar de página”.

“As pessoas que estavam aqui a destruir, a minar, a querer fazer divisão, já não estão cá. Somos uma família unida”, com pessoas que “pensam de modo diferente” e que têm de “estar à altura da responsabilidade” de “salvar Portugal do socialismo e do comunismo”, afirmou.

A distrital do Porto convidou para cabeça de lista o luso-brasileiro Marcos Soares dos Santos, que se assumiu como tripeiro e como exemplo de que o Chega não é “racista” nem “xenófobo”, arrancando um forte aplauso dos congressistas.

“Durante quatro anos tenho aguentado junto com vocês os insultos e as calúnias de xenófobos, de racismo, de homofóbico. Se para vocês não faz sentido, imaginem para mim”, disse, afirmando esperar que o seu depoimento possa “dar o ponto final nos insultos”.

Na apresentação da lista única ao Conselho de Jurisdição, o cabeça de lista, Bernardo Pessanha pediu confiança nas decisões deste órgão, defendendo que o Tribunal Constitucional (que chumbou os estatutos, decisão que motivou a Convenção deste fim de semana) deve ser “afastado” dos assuntos internos do partido.

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