Política
Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou ameaça de morte mas respeita intervenção das autoridades
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, esta terça-feira, que respeita “as intervenções das autoridades competentes”, depois de ter sido detido um homem suspeito de planear um atentado contra si.
“Eu desvalorizei, mas claro, respeito as intervenções das autoridades competentes”, disse Marcelo, em declarações aos jornalistas, numa reação à detenção do homem que, em outubro, lhe havia dirigido uma carta com uma bala dentro e um pedido de um milhão de euros.
O Presidente da República lembrou que, na altura, “estava fora” e que os serviços remeteram as informações à Polícia Judiciária.
Além disso, Marcelo acabou por confessar que “o período de maior ameaças” foi em 2017/2018, “na altura dos fogos”. “Depois passou a ser muito raro e eu vim a saber mais tarde, mas não vi a carta“, confessou.
O chefe de Estado recordou que a carta “pedia uma quantia avultada” e que “dava um número de telefone” e “uma conta bancária”. No entanto, posteriormente, Marcelo não acompanhou mais o processo. “Entendi que era uma forma muito sui generis (…) Não era uma ameaça política, era um pedido, uma solicitação de dinheiro”, notou.
Recorde-se que a Polícia Judiciária (PJ) deteve, esta terça-feira, em Lisboa, um homem suspeito de ter planeado um atentado contra o Presidente da República. A notícia foi avançada pela CNN Portugal e confirmada à Lusa por fonte do órgão de polícia criminal.
O homem é considerado perigoso e tem antecedentes por crimes violentos. Recorde-se que, na altura, o Correio da Manhã noticiou que Marcelo Rebelo de Sousa, que não se encontrava em Belém, recebeu uma carta anónima com uma bala dentro, um telemóvel e um pedido de um milhão de euros que deveria ser enviado para uma conta bancária discriminada na missiva.
O caso foi imediatamente entregue à PJ que, agora, conseguiu chegar ao suspeito, detido numa operação com grandes medidas de segurança devido à sua perigosidade.
O homem será presente a tribunal e é suspeito, entre vários crimes, de atentado ao Presidente da República.
Sublinhe-se que, quando o caso foi conhecido, Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou a situação, destacando ter recebido mais “ameaças” quando tinha programas de televisão.
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