A convenção eletiva da IL que decorre no fim de semana em Lisboa tem cerca de 2.300 inscritos, que podem votar na eleição do próximo líder liberal, assim como na dos restantes órgãos do partido.
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A VII Convenção Nacional da IL reúne-se no sábado e domingo no Centro de Congressos de Lisboa e, de acordo com informação de fonte oficial do partido à agência Lusa, são 2.327 os membros que se inscreveram – de um universo de cerca de seis mil – e que poderão participar, dividindo-se entre o formato presencial e o formato remoto.
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Serão precisamente estes liberais incritos que vão votar no domingo para escolher quem irá suceder a João Cotrim Figueiredo como líder da IL, estando na disputa os deputados e dirigentes Rui Rocha e Carla Castro e o conselheiro nacional José Cardoso.
Esta é a primeira vez na história do partido em que se apresenta mais do que uma lista à comissão executiva, estando três na corrida: a Lista A, de José Cardoso, que apresenta a moção “Um Partido e um País sem medo da liberdade dos outros”, a lista L, de Rui Rocha, sob o lema “Liberalismo para todos”, e a Lista M, de Carla Castro, com o mote “A nossa Iniciativa Liberal”.
De acordo com o regimento à convenção que foi aprovado em Conselho Nacional no início de novembro do ano passado, “é aprovada como Moção de Estratégia Global pela Convenção Nacional, a Moção que obtiver a maioria simples dos votos” e “a lista proponente da Moção de Estratégia Global mais votada é eleita como Comissão Executiva”.
Já ao Conselho Nacional, órgão máximo entre convenções, apresentam-se cinco listas, uma das quais da lista L – a única que entrega candidaturas a todos os órgãos a eleição – e que é encabeçada pela atual presidente da mesa, Mariana Leitão.
Miguel Ferreira da Silva, presidente fundador da IL, lidera a lista T, enquanto Nuno Simões de Melo encabeça a lista B, Rui Malheiro a lista D e Márcio Oliveira Santos a lista S.
Ao Conselho de Jurisdição e ao Conselho de Fiscalização também se apresentam as listas D, I, L e S, ou seja, quatro candidaturas a cada um dos órgãos.
No caso do Conselho Nacional, Conselho de Jurisdição e Conselho de Fiscalização, será utilizado o método de Hondt para a conversão dos resultados em mandatos, sendo “eleitos os candidatos pela ordem em que figuram na respetiva lista”.
As eleições para os órgãos nacionais “são realizadas por voto direto, pessoal, secreto e decorrem por sistema de votação online”, sendo todas as restantes votações públicas.
Da agenda de sábado, o primeiro dia da convenção, faz parte, entre outros pontos, o discurso de abertura do presidente da comissão executiva, João Cotrim Figueiredo, e a apresentação do relatório de atividades dos órgãos nacionais cessantes.
Serão anunciadas as moções de estratégia global e as respetivas listas à direção, bem como as listas candidatas aos restantes órgãos nacionais.
No sábado serão ainda apresentadas e debatidas as moções de estratégia global e as setoriais.
Para a manhã de domingo estão marcadas as eleições, sendo depois anunciados os resultados, seguindo-se a exoneração dos órgãos cessantes e a tomada de posse dos novos órgãos eleitos.
A convenção termina, como habitualmente, com o discurso de quem for eleito para a presidência da comissão executiva.
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