Coimbra

Coimbra: Projeto de fornecimento de refeições iniciado em Brasfemes é para alargar a mais escolas

Zilda Monteiro | 2 anos atrás em 19-12-2022

Alargar o projeto de fornecimento de refeições escolares iniciado no Centro Escolar de Brasfemes a mais escolas do concelho é um dos objetivos da Câmara Municipal de Coimbra.

Lançado como projeto piloto no ano letivo de 2020-2021 naquela freguesia, está a agradar aos pais e tem permitido assegurar, como explicou a vereadora da Educação, Ana Cortez Vaz, “um serviço de qualidade” e de “grande proximidade” com a comunidade.

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“A proximidade local possibilitou uma melhoria significativa do serviço, quer quanto à variedade  das ementas, quer da qualidade das refeições servidas ao Centro Escolar de Brasfemes, tendo-se verificado um aumento do número de alunos e turmas (mais uma para o pré-escolar e mais uma para o 1.º CEB) para o ano letivo agora em curso”, explicou Ana Cortez Vaz durante a reunião do executivo desta segunda-feira.

O serviço é prestado pela Junta de Freguesia, através do Centro de Bem Estar Social de Brasfemes (CEBES). A Câmara aprovou, esta segunda-feira, por unanimidade, uma proposta de celebração de um Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências com esta Junta, precisamente para dar continuidade a este projeto, estando em causa um valor de 68.970 euros para este ano letivo.

Este acordo surge na sequência do compromisso do município de alterar o modelo de fornecimento de refeições escolares no sentido de aproximar a sua confeção aos consumidores, medida que, como foi sublinhado na reunião desta segunda-feira, quer estender a mais escolas do concelho.

O sucesso deste projeto agrada a todo o executivo. Francisco Queirós, vereador da CDU, elogiou a forma como “aproxima o serviço das comunidades”, deu conta que é “uma medida aplaudida pelos pais” e defende que, como termina este ano letivo o contrato que a autarquia assinou com as empresas fornecedoras de alimentação, é chegada a altura de “abrir caminho para alargar este serviço”.

O vereador socialista Hernâni Caniço também elogiou este projeto que, no seu entender, a todos beneficia – primeiro os alunos, que contam com uma alimentação de qualidade, mas também a instituição que presta o serviço, neste caso o CEBES, que tem assim mais uma fonte de receita. Desafia, por isso, o executivo a estender este projeto a mais escolas do concelho.

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Também Regina Bento, vereadora do PS, defendeu que é importante “replicar este modelo em mais escolas”, de forma a “melhorar a qualidade das refeições servidas” e numa “lógica de proximidade”.

O presidente da Câmara, José Manuel Silva, explicou que “não foi possível implementar no imediato esta experiência noutras escolas porque havia um contrato com a Indústria e Comércio Alimentar (ICA) para três anos” que a autarquia tem que cumprir.

Ana Cortez Vaz sublinhou que “é de todo o interesse do município dar continuidade a este projeto, replicando-o noutras freguesias que manifestem esse interesse”. Assegurou que o serviço é “monitorizado pelo município e ASAE”, não tendo chegado à Câmara “qualquer reclamação” sobre o seu funcionamento.

Com esta alteração do modelo de fornecimento de refeições escolares, a autarquia quer “aproximar a sua confeção aos consumidores”. Os valores monetários a transferir para a Freguesia de Brasfemes são calculados com base numa estimativa do fornecimento, em função dos preços praticados pelas entidades fornecedoras de refeições em estabelecimentos sem refeitório, em que a confeção e o fornecimento são efetuados em instalações próprias da entidade.

“Para o ano letivo 2022/2023, é transferido o montante de 68.970 euros, correspondendo ao custo de 3.30 euros/almoço/dia, considerando o número médio de refeições servidas/dia, no período de um de setembro de 2022 a 31 de agosto de 2023, em função do calendário escolar, até ao número máximo de 248 dias, para um número estimado de 100 crianças”, esclarece a minuta do Contrato Interadministrativo.

A informação técnica refere ainda que esta melhoria muito se deveu à proximidade da freguesia ao Centro Escolar de Brasfemes, o que “permitiu uma maior eficácia e uma resposta mais célere na resolução de qualquer constrangimento” no decorrer da implementação do projeto, o que foi “aplaudido pelos encarregados de educação, bem como pela comunidade educativa envolvida”.

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