Política

Luís Montenegro acusa António Costa de condenar ministro da Saúde ao insucesso

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 12-12-2022

O presidente do PSD, Luís Montenegro, acusou hoje o primeiro-ministro de condenar ao insucesso o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde e o ministro da tutela, ao afirmar que a política irá continuar a mesma.

“Este diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde e o ministro da Saúde estão condenados desde o primeiro dia. Quando o primeiro-ministro disse, depois de substituir o titular da saúde, que ia mudar o ministro mas a política ia continuar a mesma, ele condenou o ministro e os seus colaboradores ao insucesso”, afirmou o líder social-democrata.

Luís Montenegro falava aos jornalistas em Vila Velha de Ródão, onde se deslocou no âmbito do segundo dia do programa “Sentir Portugal”, que iniciou no domingo no distrito de Castelo Branco.

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O líder do PSD sublinhou que sem se mudar a política de saúde, “os resultados são os mesmos”.

“Se eles [ministro da tutela e diretor do SNS] mudarem de politica vão desautorizar o primeiro ministro. É uma confusão, o que aliás é uma nota dominante dos primeiros meses de mandato deste governo”, frisou.

Neste sentido, adiantou que desde o início do périplo pelos distritos do país, em Viseu, no mês de setembro, tem visitado vários hospitais e centros de saúde.

“Em todas as visitas que tenho feito aos distritos tenho passado por unidades de saúde e em todas nos temos apercebido que os profissionais fazem um esforço enorme, mas há efetivamente falta de recursos humanos que é hoje, talvez, a grande dificuldade do SNS”, disse.

Contudo, Montenegro entende que também faltam equipamentos e, acima de tudo, “falta muitas vezes uma politica de gestão mais ágil”.

“Isso não existe hoje no SNS por complexo ideológico do PS. O melhor exemplo foi o que aconteceu com as parcerias publico privadas, quando é sabido que tinham permitido ter resultados que eram até reconhecidos pelo Tribunal de Contas, como mais satisfatórios do que nas unidades geridas diretamente pelo Estado, quer do ponto de vista financeiro quer do ponto de vista da qualidade dos serviços”, salientou.

O líder do PSD sublinhou ainda que entende perfeitamente a preocupação do Presidente da Republica tem com “o sofrimento” que hoje afeta os cidadãos, nomeadamente aqueles que precisam de uma resposta de emergência e ficam 15 horas numa porta de uma urgência hospitalar.

“Aquilo que mais impressiona e a incapacidade do Governo em mudar a politica para poder ter um resultado diferente, concluiu.

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