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Universidade de Coimbra com projetos apoiados pelo programa Ibermúsicas

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 10-12-2022

A Universidade de Coimbra, o Festival MIMO e as oficinas de animação cultural de Aljustrel estão entre as entidades portuguesas com projetos apoiados pelo Programa Ibermúsicas.

Segundo os editais publicados pela organização, na noite de sexta-feira, no total são apoiados 20 projetos apresentados por Portugal, com um valor global de 94 mil euros.

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O projeto “Novos Retratos, Estreias Brasileiras”, proposto pela Universidade de Coimbra, com o Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos em Música e Dança e Concertos no Museu Nacional da Música, é um dos apoiados, na área da Programação Iberoamericana, a par da edição de 2023 do Festival MIMO, no Porto, assim como os projetos Demo Sul – Caldas, envolvendo Estrela Leminski, Téo Ruiz e Paulo André Moraes Pires, Pão para Malucos, com Del Caos, e as oficinas de formação e animação cultural do Município de Aljustrel, com Belén Pasqualini.

Na modalidade virtual, foram escolhidos os projetos “Iniciativas feministas na música em países ibero-americanos”, de Isabella Bretz, “Criação de Home Studio: faça muito com pouco”, de Rodrigo Lana, e “Entretempo”, de Timna Comedi.

Estes oito projetos juntam-se ao 12 do edital relativo ao auxílio à circulação iberoamericana do Programa Ibermúsicas, anunciado ao final da tarde de sexta-feira, envolvendo músicos como Salvador Sobral, Ensemble Med, Lavoisier, Pedro Mestre, Elodie Bouny, Helena Sarmento, Miroca Paris, Karyna Gomes, João Gentil, Maze + Terra, a digressão Ayom Black Atlantic e o projeto Modinhas – Canções Portuguesas dos séculos 18 e 19.

A Direção-Geral das Artes (DGArtes), organismo responsável pela operacionalização do programa Ibermúsicas em Portugal, especificou que “47% dos projetos inscritos por Portugal terão apoio financeiro” em 2023, com “15 dos 20 projetos apoiados na totalidade do financiamento solicitado ao Programa Ibermúsicas, sendo os restantes cinco apoiados em mais de 85% do valor apresentado em candidatura”.

Na área da circulação, a maioria dos projetos prevê atuações no Brasil, mas também em países como Chile, Colômbia, México e Paraguai.

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Os projetos de Portugal, no conjunto, têm cooperação artística de sete países (Espanha, Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai), destacando-se ainda a cooperação de Portugal enquanto beneficiário indireto de 12 candidaturas apresentadas por cinco países-membros do Ibermúsicas.

Assim, no edital relativo à circulação, encontram-se músicos brasileiros que deverão atuar em Portugal durante o próximo ano, como Juliana Linhares, Tiganá Santana, Lívia Mattos, Xênia França, Casa de Fulô, Luísa Lacerda, Maria Clara Valle e Diego Zangado, além do quarteto de jazz de Henrique Albino.

De igual modo, a circulação de músicos como Iracema de Andrade, do México, Panchi Duarte & Che Valle, do Paraguai, Alejandro y Maria Laura, do Peru, Ana Prada e Nico Ibarburu, do Uruguai, também preveem etapas portuguesas.

As candidaturas às linhas de apoio do Programa de Cooperação Ibermúsicas, para projetos a decorrer em 2023, abriram no passado mês de junho.

A adesão de Portugal ao Ibermúsicas ocorreu em 2020, juntando-se a países como Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

A DGArtes e o Instituto Camões são as entidades responsáveis pela operacionalização deste programa em Portugal, e o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, é o representante português no Conselho Intergovernamental.

A contribuição anual de Portugal para este programa, de 120 mil euros, é suportada pelos ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros, através da DGArtes e do Instituto Camões.

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