Partidos
Candidato presidencial corta relações com agência Lusa
Castanheira Barros informa-nos que “cortei recentemente relações com a Agência Lusa em virtude de me terem dito que só iriam divulgar o meu projecto de candidatura quando a formalizasse com a apresentação das competentes assinaturas e que fariam o mesmo com os demais potenciais candidatos”.
O candidato presidencial tomou esta decisão porque: Logo que apareceu um pretenso candidato, no caso concreto, Henrique Neto, com zero assinaturas e a apresentar-se abusivamente como candidato, a Agência Lusa actuou no sentido contrário ao que me tinha comunicado, pelo que só me restava tomar a atitude que tomei . Assim não valerá a pena estarem à espera de qualquer notícia da Lusa sobre esta matéria, informa o jurista.
A informação de Castanheira Barros vem da Ilha de São Miguel, Açores, onde se encontra a divulgar “o projecto de candidatura a Presidente da República Portuguesa sob o lema RESTITUIR O PODER AO POVO, e a gozar alguns dias de férias, aproveitando as férias judiciais da Páscoa , ou seja, o facto de os tribunais estarem encerrados”.
“Dada a vida profissional muito intensa que como advogado conduzo tenho vindo a aproveitar os fins de semana e períodos de férias judiciais para a divulgação de um projecto de candidatura que anunciei em Julho de 2014”, acrescenta o jurista que já foi candidato à liderança do Partidos Social Democrata e da Câmara Municipal de Coimbra.
Nesta estadia, Castanheira Barros irá privilegiar o contacto directo e informal com as populações da Ilha de São Miguel. Mais tarde e durante a campanha eleitoral tenciona visitar as restantes Ilhas do Arquipélago dos Açores, bem como Porto Santo .
Entretanto, o eventual sucessor de Cavaco Silva aguarda resposta para ser recebido em audiência pelo Presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, depois de no início de Janeiro, com o mesmo objectivo, ter sido recebido pelo Presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.
Castanheira Barros afirma que chegou aos Açores já com cerca de mil assinaturas de subscrição da sua candidatura e mais de 25.000 prospectos distribuídos, salientando que apesar de ter sido candidato à Presidência da Comissão Política Nacional do PSD em 2010 (contra Pedro Passos Coelho), a sua candidatura não tem para já qualquer apoio partidário, sendo de iniciativa própria tanto mais que, como social democrata não se identifico com a política liberal que está a ser conduzida pela actual poder social democrata.
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