Região

Condeixa-a-Nova “com muita alegria” por ver incluída expansão do metrobus no plano ferroviário

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 18-11-2022

O presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, afirmou hoje que foi “com muita alegria” que viu incluída a expansão do Sistema de Mobilidade do Mondego àquele concelho no Plano Ferroviário Nacional (PFN).

O PFN, apresentado na quinta-feira, prevê a expansão do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que se encontra em execução, ao concelho de Condeixa-a-Nova, com paragens em Santa Clara, na margem esquerda do Mondego, e em Cernache, freguesias do concelho de Coimbra.

“É com muita alegria que vejo este alargamento a Condeixa”, afirmou à agência Lusa Nuno Moita, considerando que, a acontecer, será “uma evolução em termos de mobilidade” para aquele concelho vizinho de Coimbra.

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A proposta do PFN foi apresentada na quinta-feira, após uma reunião do Conselho de Ministros, sendo agora submetida a discussão pública.

O SMM, que se prevê que comece a funcionar em 2024, consiste na implementação de um ‘metrobus’, utilizando veículos elétricos a baterias que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.

Nuno Moita recordou que a expansão do SMM a outros municípios vizinhos tem vindo a ser estudada por parte da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, estando projetado um custo de 39 milhões de euros para o alargamento do serviço a Condeixa-a-Nova.

“Espero que [o alargamento] possa, pelo menos, ser iniciado no próximo quadro comunitário”, referiu, sublinhando que é “uma ligação que faz sentido”, face às muitas pessoas do seu concelho que se deslocam todos os dias para Coimbra.

Para Nuno Moita, o fim da conclusão do SMM e o seu alargamento poderá marcar também a afirmação de Coimbra como “área metropolitana”.

“Apelo agora às entidades regionais e nacionais que considerem este alargamento já para o próximo quadro comunitário”, disse, esperando que a expansão possa também acontecer noutros concelhos da região.

O PFN foi apresentado em Lisboa no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), entidade que vai ficar responsável pela avaliação ambiental estratégica do mesmo, contando com a cooperação do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT).

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