As Forças Armadas Portuguesas querem adquirir, em 2024, drones maiores e preparados para permitir missões de grande intensidade. Neste momento, estão já a ser testados.
De acordo com o Correio da Manhã, o que está a ser feito na Ucrânia – drones que, furtivamente, lançam granadas sobre os russos – já estava a ser desenvolvido em Portugal antes da guerra. “Temos em testes esses primeiros drones de combate portugueses”, refere o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante António Silva Ribeiro, citado pelo jornal.
Os drones portugueses deverão carregar entre duas e oito granadas, explosivas ou de fumo, cada uma com 200 gramas. Desenvolvidos com a ARDITI (agência estabelecida no Funchal), alguns destes equipamentos foram demonstrados na base de Matacán, Salamanca (Espanha), num intercâmbio que juntou militares dos dois países sobre a operação de drones.
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Neste encontro, procuraram refletir sobre a época de fogos e trocar experiências, de forma a poderem melhorar os processos.
Recorde-se que os drones das Forças Armadas Portuguesas realizaram este ano quase 1.200 horas de voo na vigilância e detenção de incêndios rurais, mais do dobro em relação a 2021, e permitiram a deteção de 131 ocorrências de fogo.
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