As greves voltam em força antes da votação final do Orçamento do Estado para 2023, prevista para 25 de novembro. São várias as contestações anunciadas até dezembro, em Portugal.
Na segunda-feira (31 de outubro) começou a greve dos CTT, que continua esta quarta-feira, provocando perturbações na distribuição de correio e encomendas.
Também esta quarta-feira manifestam-se os professores e educadores, numa greve nacional motivada, segundo a FENPROF, pelo facto de o Governo “ignorar” a realidade que se vive no setor” e pela “falta de investimento e valorização profissional”. A concentração está marcada para as 15h00, junto à Assembleia da República.
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A Frente Comum, estrutura da CGTP-IN, anunciou uma greve nacional para 18 de novembro na Função Pública. Já a CGTP vai promover uma concentração em frente ao Parlamento no dia 25 de novembro, bem como uma semana de luta nas empresas e serviços, com ações de rua, de 10 a 17 de dezembro.
O setor do calçado vai entrar em greve a 2 de dezembro.
A contestação social regressa assim em força, com várias greves marcadas para este mês, antes da aprovação final do Orçamento do Estado (OE) de 2023.
De acordo com o Jornal de Notícias, que cita os últimos dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), contabilizaram-se no mês de setembro 40 avisos prévios de greve, contra 69 em 2021 (mês que antecedeu a entrega do OE). O total de 2022 chegou a 722, menos 150 do que o número registado um ano antes.
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