Política
Ministro do Ambiente critica direita que corta pensões e aparece agora com “lágrimas de crocodilo”
O dirigente socialista Duarte Cordeiro questionou hoje se faz mais sentido confiar no Governo que está em funções desde 2015 ou na direita que cortou salários e pensões “sem pestanejar” e agora aparece “com lágrimas de crocodilo”.
Há uma “pergunta que se deve fazer a todos”, defendeu Duarte Cordeiro, no início da primeira de várias sessões de apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) a militantes e simpatizantes socialistas, em Lisboa.
“Confiam mais naquilo que o PS está a fazer do ponto de vista estrutural e conjuntural, podia somar-lhe o acordo de rendimentos que acrescentámos na Concertação Social […]. Em quem é que faz sentido confiar mais? No PS, no António Costa, que lidou com a pandemia, mantendo os empregos das pessoas, a apoiar as empresas, as mais altas taxas de vacinação, e agora olha para frente, ou daqueles que cortaram pensões, salários, sem pestanejar, e agora aparecem com lágrimas de crocodilo a renegar o seu passado”, questionou o atual ministro do Ambiente no terceiro executivo de Costa.
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Na ótica do presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS e ministro do Ambiente, há uma distinção entre o PS e a direita que está “à espreita que a vida piore”.
“A direita deseja que a vida piore para as portuguesas e os portugueses. O PS quer que a vida melhore para todos”, reforçou.
Durante uma intervenção de ataque à oposição, Duarte Cordeiro colou o êxito socialista “ao sucesso do país” e à “batalha de cada família”.
E não esqueceu a pasta que tem em mãos, piscando o olho às energias renováveis, não só pela “perspetiva ambiental”, mas como única maneira de rechaçar “regimes totalitários que fazem chantagem com as democracias por causa dos seus combustíveis fósseis”, aludindo à Rússia, que tem ameaçado cortar o fornecimento de gás aos países europeus, em retaliação à ajuda que os 27 estão a dar à Ucrânia na guerra com Moscovo.
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