Desporto
O PAN não alinha na Garraiada. E tu?
A estrutura local do PAN no Baixo Mondego iniciou esta semana uma ronda de reuniões com as organizações do ensino superior de Coimbra, tendo por objectivo substituir as garraiadas normalmente incluídas no programa da Queima das Fitas por iniciativas alternativas.
A primeira reunião teve lugar a 18 de Março com a vice-reitora da Universidade de Coimbra, Helena Freitas, tendo estado ainda presentes, como convidados, Filipe Reis, ligado a várias associações de defesa dos animais e Administrador do Instituto Politécnico de Coimbra, e Myriam Kanoun-Boulé, que possui também uma forte ligação às associações de protecção animal da cidade.
Nesta primeira reunião, a vice-reitora manifestou-se bastante sensibilizada e disse que, apesar de a Reitoria não ter intervenção no evento, iria falar com o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC) sobre o assunto.
“Noutras academias, os estudantes já acabaram com eventos idênticos. E a Escola Agrária, por exemplo, proibiu forcados de treinarem nas suas instalações e de usarem o nome da escola, o que se compreende, pois são actividades que acabam por dar uma imagem negativa das instituições de ensino superior que a elas se associam”, explica Hélder Capelo, comissário local do PAN.
Entretanto, o PAN já contactou com o Grupo Ecológico da AAC, cujo presidente demonstrou o seu apoio à iniciativa de substituir a garraiada por alternativas mais respeitadoras das pessoas, dos animais e da natureza.
O PAN aguarda agora por uma reunião com Bruno Matias, presidente da Associação Académica de Coimbra, e apoia totalmente a petição pela abolição da garraiada e de todos os espectáculos com touros da Queima das Fitas de Coimbra, promovido pelo grupo Queima das Farpas. (http://peticaopublica.com/
Além da questão da garraiada, na reunião com a vice-reitora da Universidade de Coimbra o PAN abordou a questão da renovação/remodelação do Jardim Botânico e do Mercadinho do Botânico, que alberga pequenos produtores locais e que recentemente comemorou 10 anos.
Victor Marques, comissário do PAN, revelou que teve conhecimento de que haveria a possibilidade de serem criados espaços de restauração no Jardim Botânico, pelo que transmitiu que deveria ser dada prioridade a uma proposta que apostasse em produtos biológicos e sem origem animal.
Helena Freitas revelou que o objectivo é criar uma zona gourmet, mas que não será para já, uma vez que a renovação – que custará 2 milhões de euros – incidirá numa primeira fase em voltar a focar o jardim na botânica, albergando uma nova e enorme colecção de orquídeas, transformando aquela zona da cidade de Coimbra.
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