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Famílias vão pagar mais pelo gás e eletricidade? Conheça alguns pontos essenciais do aumento dos preços
Os aumentos de preços do gás natural e da eletricidade para os clientes domésticos, no mercado regulado e no liberalizado, entram em vigor no sábado, o que, em alguns casos, vai pesar quase mais 40 euros na fatura mensal.
Os anúncios de aumentos foram sendo feitos um a um por comercializadores e pelo regulador do setor, mas a entrada em vigor dos novos preços acontece agora ao mesmo tempo para todos os clientes domésticos e também alguns pequenos negócios.
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Eis alguns pontos essenciais sobre o aumento dos preços:
- Mercado liberalizado:
– Gás natural:
A partir de sábado, quem for cliente da EDP Comercial vai passar a pagar pelo gás natural, em média, mais 30 euros mensais, acrescidos de cinco a sete euros de taxas e impostos, uma subida que a empresa justificou com a escalada de preços nos mercados internacionais, após um ano sem fazer atualizações de tarifário.
Os novos preços vão estar em vigor durante três meses, e não durante um ano, como habitual, estando sujeitos a revisões em alta ou em baixa, no final daquele período.
Já no caso da Galp, a subida da fatura do gás natural rondará os oito euros, para o escalão mais representativo de clientes.
A empresa justificou a subida também com o “custo de aquisição em linha” com os preços no mercado internacional.
A Galp tinha atualizado o preço do gás natural em 01 de julho, com um aumento de cerca de 3,60 euros para o escalão mais representativo.
Por sua vez, os clientes da Goldenergy vão sofrer aumentos médios de 10 euros nas faturas de gás mensais, que abrangem tanto famílias, como pequenos negócios.
A energética justificou esta subida com os custos dos acessos regulados, a volatilidade do mercado e a escalada de preços do gás.
O novo tarifário será aplicado até ao final do ano, sendo revisto face às alterações do mercado.
– Eletricidade:
A EDP Comercial descartou “mais alterações até ao final do ano no preço da eletricidade”, a menos que haja “situações excecionais no decorrer dos próximos meses”.
Sem subidas mantêm-se também os clientes da Endesa, que se comprometeu a manter os preços contratuais até dezembro e a cumprir os compromissos estabelecidos no mecanismo ibérico, depois de o presidente da empresa ter afirmado que a eletricidade iria subir 40% em agosto.
A Iberdrola também não anunciou aumentos.
- Mercado regulado:
– Gás natural:
Os anúncios de subida de preços no mercado livre levaram o Governo a aprovar uma medida que permite o regresso ao mercado regulado de gás dos consumidores no mercado liberalizado, tal como já acontecia no caso da eletricidade.
O mercado regulado oferece tarifas mais baratas, no entanto, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou um novo aumento do preço da energia no mercado regulado de gás natural.
Assim, a partir de sábado, entra em vigor uma subida de 3,9% face ao mês anterior e, uma vez que foram sendo feitas atualizações ao longo do ano, o aumento é de 8,2% para o ano 2022-2023, face ao ano anterior (2021-2022).
– Eletricidade:
Já no caso da eletricidade, os clientes no mercado regulado vão passar a pagar mais cinco euros por megawatt-hora (MWh), equivalente a uma subida média de 3% na fatura mensal.
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