A Fundação ADFP – Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional, sediada em Miranda do Corvo, considera que a condenação por “crime urbanístico” no processo referente à construção do Templo Ecuménico e Universalista foi “uma autêntica farsa” e anuncia que vai avançar com recurso, estando preparada para ir “até às últimas instâncias”.
“A obra é 100% legal, desde a publicação em Diário da República até às licenças da Câmara e até ao momento em que é pedida a licença de utilização”, sublinhou o presidente da Fundação ADFP, Jaime Ramos, numa conferência de imprensa que contou com todos os elementos do conselho de administração, com a exceção de Graça Fachada que se encontra de baixa médica.
O médico considera que esta condenação “é uma monstruosidade jurídica”. Defende, mesmo, que foram “condenados por um projeto que devia ser elogiado”.
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Recorde-se que Jaime Ramos foi condenado ao pagamento de uma multa no valor de 6.000 pelo Ministério Público, enquanto a Fundação ADFP foi condenada ao pagamento de uma multa no valor de 30 mil euros.
Em causa estava a construção do Templo Ecuménico e Universalista, um equipamento inaugurado a 11 de setembro de 2016 no topo da montanha do Parque Biológico da Serra da Lousã que promove valores como a tolerância e o respeito pelos outros para a construção da paz.
Em atualização
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