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Teatrão regressa à Guerra Colonial já na próxima quinta-feira
A nova criação do Teatrão procura explorar a memória da Guerra Colonial que Portugal travou nas suas antigas colónias ultramarinas de Angola, Moçambique e Guiné-Bissau contra os movimentos independentistas.
Trata-se de uma coprodução com a Companhia de Teatro de Almada, com estreia dia 15 de setembro na Sala Experimental do Teatro Municipal Joaquim Benite.
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“Os Cadáveres são bons para esconder minas” encerra a narrativa que o Teatrão construiu desde 2018 denominada “Casa” e que enquadrou “A Casa Portuguesa, A Casa do Poder e A Casa Fora de Casa”, os ciclos de criação dedicados ao Estado Novo, à Europa, à Família e à Guerra. Segundo o Teatrão, “A Casa” foi o motor para investigar, discutir e criar artisticamente objetos que discutam o presente e o lastro histórico que carregamos sem discutir e superar” Com dramaturgia original de Jorge Palinhos, a ficção apoia-se numa pesquisa documental baseada em testemunhos de soldados mobilizados para a Guerra do Ultramar, feita em parceria com o Núcleo de Coimbra da Liga dos Combatentes e o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.
A temporada do espetáculo em Almada inclui a conversa: Guerra Colonial – Memória e Esquecimento, numa Coorganização Teatrão e CROME/Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES), dia 17 de setembro, às 18h, no foyer do TMJB.
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