Coimbra
“Quem quiser vir aqui, terá de vir a pé, de metro ou de bicicleta”. Câmara de Coimbra reabre 400 metros da Cidade Aeminium (veja o vídeo)
A Câmara de Coimbra abriu hoje parcialmente uma faixa pedonal na área da avenida Cidade de Aeminium e revelou esperar até ao final do mês de setembro tornar acessível o restante troço que liga a Estação Nova ao Açude Ponte.
Uma faixa de 400 metros entre a Ponte de Santa Clara e a Estação Nova foi hoje aberta à população de Coimbra, afirmou a vereadora do urbanismo da Câmara Municipal, Ana Bastos, que falava aos jornalistas numa visita à empreitada de estabilização da margem direita, que conta com um investimento de cerca de dez milhões de euros.
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“Não estamos em condições de ainda o abrir na íntegra”, notou Ana Bastos, referindo que espera que os restantes 900 metros até ao Açude Ponte possam estar acessíveis ao usufruto da população até ao final do mês.
A vereadora considerou que era “uma mais-valia” abrir já o trecho pronto para facilitar a mobilidade entre a Ponte de Santa Clara e a Estação Nova (Coimbra-A).
A avenida Cidade de Aeminium, paralela à faixa agora aberta parcialmente, vai estar também dedicada à mobilidade suave, ao contrário do que estava previsto no projeto inicial para aquela zona.
Face às obras de intervenção do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), cujo canal vai passar junto à avenida, e à necessidade de abrir uma vala naquela via para a construção de um emissário da Águas do Centro Litoral, a avenida Aeminium deverá estar interdita à circulação durante os próximos dois anos.
A abertura total da faixa pedonal junto ao rio está condicionada pela necessidade de se “criar uma vedação para que as pessoas possam circular em segurança”, face às obras que vão decorrer paralelamente, explicou a vereadora.
“É uma questão de semanas” até a faixa ser totalmente aberta, que permitirá uma ligação pedonal circular entre as duas margens do rio através da Ponte de Santa Clara e Açude Ponte, realçou.
A visita, que contou com a presença do presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, contou com várias explicações do projeto por parte da arquiteta da autarquia Joana Sobral.
Ao todo, o percurso contará com cerca de 200 árvores plantadas junto ao rio, bancos, zonas de sombra, três espaços de restauração, e desníveis que aproximam o passeio da cota da água, aclarou a funcionária municipal, salientando ainda o facto de a cidade ganhar a avenida Aeminium “às viaturas para a mobilidade suave”.
“Quem quiser vir aqui, terá de vir a pé, de metro ou de bicicleta”, realçou, destacando que haverá três estações do futuro SMM naquela margem.
Para Ana Bastos, esta empreitada permite “trazer a cidade ao rio e levar o rio à cidade”.
Já Joana Sobral acrescentou que aquela via vai permitir também “trazer a mata do Choupal à Portagem”.
Veja por onde vai andar “a pé, de metro ou de bicicleta”:
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