Crimes

GNR deteve 68 pessoas por crime de incêndio florestal desde o início do ano

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 17-08-2022

A GNR deteve 68 pessoas por crime de incêndio florestal desde o início de 2022 até hoje, o dobro das detenções registadas no mesmo período do ano passado, foi hoje anunciado.

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“Durante o último fim de semana, a Guarda Nacional Republicana (GNR) registou mais dois detidos pelo crime de incêndio florestal”, lê-se num comunicado.

De acordo com o texto divulgado hoje pela GNR, foram realizadas 35.415 patrulhas e detidas 68 pessoas por crime de incêndio florestal, em comparação com as 34 no mesmo período de 2021.

“De referir ainda que, até ao dia 16 de agosto de 2022, foram registados 4.382 crimes de incêndio florestal, tendo sido identificados 809 suspeitos, números largamente superiores ao período homólogo de 2021, em que foram registados 3.040 crimes de incêndio florestal e 599 suspeitos identificados por crime de incêndio florestal, destacando-se aqui o papel proativo da Guarda”, indicou.

A GNR referiu ainda que vai “manter e reforçar a vigilância” ao incêndio que deflagra da serra da Estrela, “nomeadamente nos locais de reacendimento e considerados mais críticos”.

“Atendendo ao incêndio que deflagra na Serra da Estrela, a Guarda Nacional Republicana tem empenhado vários meios de reforço nos locais mais críticos, de modo a salvaguardar, por um lado a segurança e a proteção das pessoas, a sua eventual evacuação, mas por outro a avaliação sumária das causas de incêndio”, afirmou.

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A GNR lembrou que o seu sistema de vigilância é constituído por 230 postos de vigia e dispõe de um sistema de videovigilância “com cerca de 120 câmaras que cobrem atualmente uma área estimada de 5.000.000 ha [hectares] do território de Portugal continental”.

No domingo, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, disse que este ano foram detidos 119 suspeitos do crime de incêndio florestal, salientando o trabalho de fiscalização e inspeção.

“Tínhamos 119 detidos, quer pela Guarda Nacional Republicana, quer pela Polícia Judiciária”, declarou José Luís Carneiro, na Batalha (Leiria), após a sessão solene do Dia do Município, citando dados que se reportam a sexta-feira.

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