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Pinturas rupestres do Namibe classificadas por Angola como património histórico-cultural nacional
Nove conjuntos de pinturas rupestres na província angolana do Namibe foram classificadas como património histórico-cultural nacional, elevando o seu grau de proteção e valorização, segundo um decreto executivo do ministério da Cultura, Turismo e Ambiente.
São classificadas por esta via as Estações de Hai, Kenguerera 1, Kenguerera II, Lumbundjo, Majole, Vihalo 1, Vihalo II, Onkaka e Manacombo, situadas em Caraculo, Município da Bibala, na província do Namibe.
O diploma realça a relevância destas pinturas “para o aprofundamento da História de Angola”, já que atestam a remota ocupação do território “e os seus múltiplos contextos e indícios estão ligados à cultura material e imaterial dos povos que as produziram ao longo dos tempos”.
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Um outro decreto executivo classifica como património cultural imaterial nacional, os Bakama-Zindunga na província de Cabinda, no domínio das manifestações culturais.
Os Bakama-Zindunga são “uma das mais ricas manifestações culturais” do país e transportam elementos endogénicos da nossa cultura material e espiritual, comportando rituais, festas e simbologias cheios de significados e com origens bastante antigas”, refere o diploma.
O ministério da Cultura angolano aprovou também a classificação como património histórico-cultural da Igreja Metodista Unida Maria Madalena, no município do Cazenga, província de Luanda, que “jogou um importante papel na emancipação da consciência nacionalista do povo angolano”
O edifício faz também parte “da memória da população de Luanda e particularmente do Cazenga, pela sua vocação nos domínios da educação e da assistência social”.
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