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Ataques de macacos assustam população em cidade no Japão

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 27-07-2022

A população de uma cidade do sudoeste do Japão está a ser atacada por macacos, que tentam morder e arranhar as pessoas, que também estão a invadir casas e outros edifícios, como ocorreu numa creche.

Os ataques – contra 58 pessoas desde 08 de julho – estão a tornar-se tão recorrentes que a autarquia de Yamaguchi, na região de Chugoku, no sudoeste do Japão, contratou uma unidade especial para apanhar os animais com armas tranquilizantes, mas os macacos não estão interessados em comida e as armadilhas não funcionaram.

Os animais têm como alvo principalmente crianças e idosos.

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“[Estes animais] são tão inteligentes que tendem a se aproximar e atacar por trás, muitas vezes agarrando as pernas” das pessoas, disse hoje Masato Saito, um funcionário da cidade.

Uma mulher foi agredida por um macaco enquanto estendia roupa na sua varanda e outra vítima foi atacada nos pés, necessitando de tratamento médico.

As vítimas ficaram surpresas e assustadas com o tamanho dos macacos.

Os animais que estão a aterrorizar a comunidade são macacos-japoneses, que são frequentemente retratados a tomar banho pacificamente em fontes termais.

Um macaco macho, medindo 49 centímetros de altura e pesando sete quilos, foi capturado na terça-feira com recurso a uma arma tranquilizante. Segundo as autoridades locais, várias evidências mostraram que este animal estava a atacar pessoas e, assim, foi morto.

Entretanto, mais ataques foram relatados após a captura deste animal.

Até agora, ninguém ficou gravemente ferido, mas todos foram aconselhados a receber tratamento hospitalar. Em alguns casos de ataques, ambulâncias foram chamadas.

Embora o Japão seja industrializado e urbano, uma boa parte do arquipélago é composto por montanhas e florestas. Já haviam ocorrido ataques, raros, a pessoas por ursos, javalis ou outros animais selvagens, mas geralmente não por macacos.

Ninguém parece saber ao certo os motivos dos ataques e permanece desconhecido o local original em que viviam este grupo de macacos.

“Eu nunca vi nada assim na minha vida”, disse Saito.

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