Região

Ataque musculado no incêndio em Penacova evitou “outros contornos”

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 26-07-2022

O ataque inicial musculado ao incêndio em Penacova, que deflagrou na segunda-feira e que foi dominado hoje de madrugada, terá sido fundamental para o fogo não ter tido outras consequências, afirmou hoje o presidente da Câmara.

“Penacova tem pequenos lugares e pequenas aldeias, espalhados pelos montes e vales e, se não fosse esse trabalho bem estruturado e um ataque inicial muito forte, talvez o incêndio tivesse tido outros contornos”, disse à agência Lusa o presidente do município, Álvaro Coimbra.

De acordo com o autarca, o incêndio, que deflagrou pelas 14:12 de segunda-feira, em zona de mato na povoação de Boas Eiras, lavrou num quadro de “vento forte e temperatura elevada”, consumindo, sobretudo, zona de eucaliptal daquele concelho do norte do distrito de Coimbra.

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“Felizmente, conseguiu-se mobilizar um número significativo, quer de meios aéreos, quer de meios terrestres, em pouco tempo. Sem esse ataque musculado, o incêndio poderia ter tido outras consequências”, frisou Álvaro Coimbra.

Segundo o presidente da Câmara de Penacova, estima-se que terão ardido cerca de 250 hectares de floresta com este incêndio.

Entre os danos, regista-se um armazém que servia para arrumar materiais de uma empresa de construção civil, em Carvalhal de Mansores, que ardeu, assim como “um ou dois barracões agrícolas”, referiu o autarca, salientando que o levantamento exaustivo dos prejuízos ainda não está concluído.

O incêndio foi dominado às 03:52.

Este fogo chegou a obrigar à evacuação de um lar e à retirada de população de aldeias, por precaução.

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