Região

Cantanhede quer criar um alojamento urgente e temporário no concelho

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 19-07-2022

A Câmara Municipal de Cantanhede, no distrito de Coimbra, projeta criar um alojamento urgente e temporário no concelho, para pessoas vítimas, por exemplo, de situações de catástrofe ou de violência doméstica.

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O executivo municipal de Cantanhede aprovou hoje, por unanimidade, um protocolo de colaboração, no âmbito das candidaturas à Bolsa Nacional de Alojamento Temporário, a estabelecer pela Câmara com a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, para tornar mais forte a candidatura da criação daquele tipo de alojamento, disse a vereadora da Ação Social, Célia Simões.

Trata-se de uma candidatura a apresentar no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Cantanhede aliou-se à CIM da Região de Coimbra, para “solidificar” a candidatura do projeto, explicou Célia Correia, que falava à agência Lusa à margem da reunião de hoje do executivo municipal.

Numa fase inicial, para criar o preconizado alojamento urgente e temporário, a Câmara de Cantanhede sinalizou “vários edifícios”.

Coube, entretanto, à CIM da Região de Coimbra orientar a autarquia e decidir qual seria o imóvel, adiantou.

O alojamento urgente e temporário no concelho, irá, assim, caso a candidatura seja aceite, situar-se na malha urbana da cidade de Cantanhede.

Este alojamento destina-se a pessoas que, por alguma razão, por catástrofe ou por violência doméstica, por exemplo, necessitem de um local para permanecer, até ficar decidido o seu destino, especificou.

Compete à Segurança Social decidir quem fica no alojamento, durante o período máximo de 72 horas.

“Imaginando que há um incêndio e que a pessoa [desalojada] chega e não tem nada. Nós vamos fazer tudo aquilo que for preciso para, naqueles dias diligenciar documentos”, exemplificou vereadora.

“Vamos dar aqui o apoio incondicional a todas [as pessoas] que chegarem aqui, ao nosso concelho, independentemente da zona do país de onde venham”, sublinhou.

O edifício selecionado é “enorme” e tem capacidade para 14 pessoas, realçou.

Ainda de acordo com a autarca, caso esta candidatura seja aceite, a Câmara de Cantanhede vai proceder à requalificação daquela infraestrutura.

“Penso que será aceite”, acredita, Célia Simões.

“A Câmara de Cantanhede quer e está muito motivada para que [o projeto] vá para a frente”, concluiu.

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