Polícias
Célula internacional de carteiristas que atuava em estações de comboios desmantelada
O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) desmantelou uma célula internacional de carteiristas que estava ativa a nível europeu e que operava em Portugal em estações ferroviárias, divulgou hoje.
No âmbito da operação “DZIEN DOBRY – Bom Dia”, o Cometlis deteve na sexta-feira três homens com idades entre os 47 e os 52 anos, oriundos do leste da Europa, por suspeita da prática de 25 furtos qualificados e 30 utilizações indevidas de cartão bancário, num total de 55 crimes cometidos em território nacional.
O grupo, explica o Cometlis em comunicado, estava sob investigação desde 2020, altura em que a PSP registou um aumento dos furtos de carteira em estações ferroviárias. Com estes cartões, eram depois efetuados levantamentos de dinheiro e pagamentos.
“[Este grupo] atuava com extrema itinerância, tendo começado em 2018 e 2019 apenas com uma visita ao nosso país, passando a duas visitas em 2020, e já no ano 2021 passaram a visitar o nosso país de forma mais regular, visitas essas que eram feitas por curtos períodos de tempo”, referem.
A PSP explica que a sua equipa da Divisão de Investigação Criminal iniciou uma operação policial para reforçar o controlo e vigilância nas estações ferroviárias de Lisboa que terminou na deteção e consequente detenção dos três carteiristas, na estação ferroviária do Oriente, enquanto tentavam retirar carteiras a passageiros que entravam no comboio.
Na sequência da investigação, ao longo dos últimos dois anos, a PSP conseguiu indiciar o grupo por 25 furtos de carteira e 30 utilizações indevidas de cartão bancário (levantamentos de dinheiro e pagamentos com os cartões furtados) sendo que, com estes furtos e utilizações indevidas causaram um prejuízo total às vítimas de cerca de 41.775 euros.
Com estas três detenções, após emissão de mandados de detenção fora de flagrante delito, a PSP “desmantelou este grupo que estava ativo a nível europeu e que fazia de Portugal um dos seus locais de atividade criminal”.
Os detidos foram presentes a tribunal para primeiro interrogatório tendo-lhes sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
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