Saúde
Linha SNS 24 atendeu quase meio milhão de chamadas desde o fim das máscaras
A Linha SNS 24 atendeu desde 22 de abril, dia em que a máscara deixou de ser obrigatória, até quarta-feira, cerca de 474 mil chamadas, mais do dobro face ao mesmo período de 2021, segundo dados avançados hoje à Lusa.
Desde janeiro até à data, foram atendidas mais de 5,8 milhões chamadas, referem os dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPSM), que considera “um número significativamente elevado, comparativamente a todo o ano de 2021, em que foram atendidas mais de seis milhões de chamadas”.
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Em 2022, o mês com o maior número de atendimentos de sempre foi janeiro, tendo ultrapassado os três milhões de chamadas, um número três vezes superior aos atendimentos efetuados em janeiro de 2021 (perto de 1,1 milhões de chamadas).
No período compreendido entre os dias 22 de abril e 10 de maio, foram atendidas mais de 474 mil chamadas, mais do dobro do número de chamadas atendidas durante o período homólogo de 2021 (cerca de 180 mil), precisam os dados.
Do total de chamadas atendidas menos de 4% foram reencaminhadas para os serviços hospitalares, sublinham os SPMS, salientando que “2022 vai ser ano recorde de chamadas atendidas pelo SNS 24”.
A média de infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2 passou para os 14.400 casos diários a nível nacional, registando um aumento desde meados de abril, indicam os últimos dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
“O valor médio do índice de transmissibilidade (Rt) para os dias entre 02 e 06 de maio foi de 1,13 (média de 14.400 novos casos por dia)” em Portugal, adianta o relatório semanal do INSA sobre a evolução da covid-19 no país.
Desde meados do último mês, a média de casos a cinco dias tem vindo a aumentar em Portugal: 8.931 infeções diárias entre 11 e 15 de abril, 9.474 entre 18 e 22 de abril, 11.153 entre 25 e 29 de abril e 14.400 entre 02 e 06 de maio.
Apesar do aumento de casos diários nas últimas semanas, o relatório da última sexta-feira da Direção-Geral da Saúde e do INSA sobre a pandemia indicava que o número de pessoas com covid-19 internadas nos cuidados intensivos dos hospitais do continente correspondia a 23,5% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.
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