Polícias
Diretor Nacional diz na Figueira da Foz que “a PSP tem de estar onde estão as pessoas” (com vídeos)
O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) admitiu esta terça-feira na Figueira da Foz que “é preciso melhorar a visibilidade policial na via pública”. Manuel Augusto Magina da Silva falava na sessão solene do 144º aniversário do Comando da PSP de Coimbra, que se realizou no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz.
Afirmando que a PSP é uma das entidades mais escrutinadas do país, Magina da Silva aproveitou a sua intervenção para divulgar os resultados de um inquérito coordenado pelo Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI) e que dá conta que “95% dos cidadãos avaliam de forma positiva” o trabalho da PSP. “A maioria silenciosa mostrou que os cidadãos estão satisfeitos”, afirmou, referindo que 83,9% dos respondentes consideraram que a Polícia tem capacidade de lidar com problemas de segurança.
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O responsável sublinhou que apenas 72% avaliaram de forma positiva a presença dos polícias na via pública. “Esta foi a pior classificação e temos que melhorar a visibilidade policial na via pública para contribuir para a sensação de segurança”, alertou. “Temos muito a fazer, já produzimos toda a doutrina sobre esta matéria agora precisamos que chegue a cada rua da nossa área de responsabilidade. Isso significa acompanhar os fluxos, estar onde estão as pessoas”, defendeu Manuel Magina da Silva argumentando que “as crises são oportunidades para mostrarmos o que valemos e do que somos capazes”.
Presente na cerimónia de aniversário do Comando de Coimbra, o diretor nacional da PSP reconheceu que “a atividade exercida pelos polícias do comando distrital de Coimbra tem sido um contributo determinante para a segurança nesta região, quer seja para se viver ou para visitar”. O responsável deixou ainda a promessa de que irá fazer “tudo o que seja legalmente admissível para dar as melhores condições possíveis para o desempenho da missão” dos agentes.
Magina da Silva falou depois de Rui Coelho Moura, comandante da PSP de Coimbra, ter dado conta dos resultados na atividade exercida no último ano. “Vamos fazer o melhor possível com as condições que temos enquanto não temos condições melhores”, disse, revelando que espera o reforço já este ano de funcionários, ao abrigo da mobilidade.
Num discurso emotivo e emocionado, Coelho Moura destacou o decréscimo da criminalidade e a ausência de vítimas mortais, apesar do aumento do acidentes na área de intervenção da PSP. Referiu ainda que o Comando instaurou 1278 processos relacionados com infrações às ordens implementadas por força da pandemia, destacando o papel das forças de segurança nos dois últimos anos.
Pedro Santana Lopes também esteve presente na sessão solene e mostrou abertura para apoiar a PSP “sem sazonalidades”.
Ainda no decorrer da cerimónia, foi assinado um protocolo entre a PSP e a Universidade de Coimbra para as áreas da formação, da investigação, da inovação e da transferência de saber. O reitor Amílcar Falcão mostrou-se satisfeito com o acordo que considerou inédito e disse esperar que seja mutuamente enriquecedor.
Ainda antes de se cantarem os parabéns, decorreu a imposição de medalhas e reconhecimento a vários agentes reconhecidos pelo comando da PSP de Coimbra pelo trabalho desempenhado.
Veja o direto NDC com a intervenção de Magina da Silva:
Veja o direto NDC com as palavras de Rui Coelho Moura:
Veja o direto NDC com a alocução de Pedro Santana Lopes:
Veja o direto NDC no final da cerimónia com o diretor nacional da PSP:
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