Empreendedorismo
Projeto de empreendedorismo lançado na Figueira da Foz para o Centro e Alentejo
O projeto de empreendedorismo EU.CEI – Crescer, Empreender e Inovar, direcionado para estudantes e público em geral das regiões Centro e Alentejo, pretende criar oito ‘start-ups’ dentro de um ano, anunciou hoje a entidade promotora.
Na apresentação do projeto, na incubadora do Mar & Indústria da Figueira da Foz, Cláudio Matos, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Bairrada e Aguieira (ACIBA), disse que o objetivo “é chegar a 100 mentes e criar oito empresas” dentro de um ano.
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“Já tivemos um projeto destes há dois ou três anos, com objetivo de criar seis empresas e criámos 16”, exemplifica o dirigente da entidade promotora, salientando que a intenção “é estimular os jovens e empreendedores que tenham uma ideia que queiram avançar e fazer algo diferente”.
O projeto tem como copromotores a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) e a Associação do Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal.
“Através deste projeto procuramos ter apoio e financiamento para a construção de um conjunto de ferramentas, entre elas uma plataforma de ‘e-learning’, para podermos disseminar algumas ideias de partilha e informação, e para ferramentas em que o empreendedor possa construir um plano de negócio”, explicou Cláudio Matos.
Numa outra vertente, o EU.CEI pretende disponibilizar técnicos que possam dar apoio na fase inicial da desmistificação das ideias, do seu alinhamento e construção dos negócios.
Na terceira fase, há lugar à realização de estudos e plano de boas práticas, além de “alguns caminhos a percorrer no empreendedorismo”.
“Se precisarem de ser incubados, há aqui um excelente espaço [na Figueira da Foz], na Mealhada existe o espaço Inovação e existem também incubadoras na zona de Setúbal, Palmela, Santiago do Cacém, Alcácer do Sal, em que associações efetuam essa ligação”, acrescentou o vice-presidente da ACIBA.
Para concretizar o projeto EU.CEI, os promotores vão receber um financiamento de 650 mil euros.
Nuno Lopes, presidente da ACIFF, salientou que o papel das associações envolvidas vai no “sentido de agarrar essas ideias e verificar se são exequíveis”.
“No fundo, é fazer um plano de negócios e verificar se no terreno a ideia é possível de ser rentável”, referiu o dirigente, considerando que se “de 100 [ideias] apenas 10 empresas vingarem, já é extremamente positivo”.
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