| INVESTIGAÇÃO NDC |
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O facto dos Marinho e Pinto e Marisa Matias viverem em união de facto (cada um com os seu amores) é das poucas coisas que une os dois M&M “de Coimbra”, diferenças que são ainda mais “fracturantes” quando se fala de património material e imaterial.
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Se os nossos eurodeputados fossem adeptos do “quem casa quer casa”, o jurista que espera a legalização do seu PDR depois de ter usado o MPT como barriga de aluguer, podia ter um harém, ao contrário da eleita pelo BE, que teve de se endividar para ter um lar.
Antes que o e-leitor nos acuse de estarmos a penetrar na vida privada de Marisa e Marinho, devemos escrever que estamos a tirar estas conclusões depois de Notícias de Coimbra ter ido ao Tribunal Constitucional consultar as declarações de património e rendimentos destes dois eurodeputados.
Apesar do discurso político de Marinho e Pinto ter como público-alvo, o que no Brasil se chama de “pé rapado”, o jurista é um “rico partido”, podendo mesmo dizer-se que pertence ao “jet-set”, tal é a quantidade de “coberturas” e “grana” que possui na terra onde as Comissões Parlamentares de Inquérito são mais eficazes do que que as que se programam por cá, que apenas servem para produzir novelas para o “day-time” da AR TV.
Regressando ao Tribunal Constitucional, na histórica Rua de O Século, em Lisboa, vemos que Marinho e Pinto tem do outro lado do Atlântico meia de dúzia de “frações”, um prédio de 5 andares em Niterói e terrenos nos municípios de São Gonçalo e Friburgo (Rio de Janeiro) . Por cá é proprietário de um apartamento na freguesia de Santo António dos Olivais e de uma habitação e uma sepultura em Amarante, bens que declara ter herdado.
Marisa Matias declara como seu património um apartamento na freguesia “60 318”, que ainda está a pagar até liquidar os 82 873.42 de crédito à habitação, valor em divida na data em que apresentou a sua declaração, depois de ter sido eleita pela segunda vez para o Parlamento Europeu.
Apesar do ordenado de Eurodeputado ser o que se sabe e o que Marinho e Pinto vai falando, ficamos a saber que o jurista ganhava mais como bastonário da Ordem dos Advogados do que a socióloga aufere como eurodeputada.
Assim, em relação ao ano de 2013, a representante do BE declara ter recebido 95 482.44 Euros, valor respeitante ao seu salário em Bruxelas. Já o ex-cabeça de lista do MPT apresentous aos juzes do Palácio Ratton uma folha salarial com mais uns Euros, tendo declarado 108 920.00 (trabalho dependente) e mais 29 800.oo (trabalho independente).
O “strip-tease” dos nossos representantes em Bruxelas e Estrasburgo fica ainda mais completo quando se acrescentar que o advogado/jornalista é dono de 1 Peugeot 307, 1 Toyota Yaris e 1 Fiat 600 D. Dinheiro para gasolina não lhe falta, pois já declarou que ganha demais em Bruxelas, mas em caso de necessidade pode levantar os 950 ooo Reais que tem depositados no brasileiro Bradesco ou vender algumas das suas ações do BPI ou da PT. Em relação à bloquista, apenas dá para ver que tem quase 20 000.00 no BCP e CGD, dinheiro suficiente para passar umas boas férias na além-mar ou para beber um bom champanhe enquanto comemora a eventual vitória do “seu grego” Seryza.
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