Portugal
Portugal participa em reunião convocada por EUA para discutir ajuda militar à Ucrânia
Portugal será um dos presentes na reunião que juntará na próxima terça-feira os Estados Unidos e outros 20 países, na base militar norte-americana em Ramstein, na Alemanha, para discutir as necessidades de defesa da Ucrânia, informou fonte oficial.
Fonte da Defesa Nacional disse hoje à agência Lusa que “Portugal irá estar presente com uma delegação de alto nível” do ministério, com elementos presencialmente, e a ministra Helena Carreiras participará por videoconferência.
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Na sexta-feira, fonte do Pentágono adiantou que neste encontro, promovido por Washington, participará o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, em representação da administração liderada por Joe Biden.
Pelo menos outros 20 países já confirmaram a sua presença, mas são esperados mais participantes, referiu o porta-voz do Departamento de Defesa (Pentágono) dos Estados Unidos. John Kirby adiantou que o Pentágono convidou 40 nações e aguarda ainda mais confirmações.
Algumas das nações convidadas pertencem à NATO, embora a reunião não seja realizada sob a alçada da Aliança Atlântica porque foi decidido que esta organização não irá prestar ajuda militar à Ucrânia, apesar dos seus membros o fazerem individualmente, esclareceu o porta-voz do Pentágono.
Em agenda estará, entre outros assuntos, uma troca de informações sobre a ofensiva russa no leste da Ucrânia.
Além disso, os EUA e aliados irão abordar como as Forças Armadas da Ucrânia podem ser modernizadas para que possam enfrentar qualquer desafio, acrescentou.
Os Estados Unidos e outras 30 nações, incluindo Portugal, têm enviado ajuda militar à Ucrânia desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem pedido ajuda militar aos aliados, reforçando o apelo desde que as forças russas concentraram as suas operações no leste da Ucrânia nas últimas semanas.
A invasão russa já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU – a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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