Região
Góis pretende avançar este ano com Condomínio de Aldeia em três localidades
O município de Góis, no distrito de Coimbra, vai avançar este ano com os projetos de Condomínio de Aldeia em três localidades, que totalizam uma intervenção no espaço florestal em redor daqueles aglomerados de cerca de 37 hectares.
Segundo o presidente da Câmara, o município, que conta com candidaturas aprovadas pelo Fundo Florestal Permanente, vai efetuar intervenções em Cadafaz (12,3 ha), Sacões (10,4 ha) e Colmeal (14,7 ha).
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Em declarações à agência Lusa, Rui Sampaio salientou que estas povoações eram aquelas que reuniam as melhores condições para serem enquadradas no projeto Condomínio de Aldeia, que tem como objetivo primordial atuar em territórios vulneráveis, ao nível da perigosidade de incêndio e da ocupação e uso do solo atual.
A intervenção nestas três aldeias localizadas em territórios de floresta representa um investimento superior a 133 mil euros, que é financiado em parte pelo Fundo Florestal Permanente.
Entre as ações a realizar, destaca-se a redução das faixas de gestão de combustível, beneficiação da rede de pontos de água, controlo de espécies invasoras e reconversão de espaços florestais com aposta no medronheiro, carvalho e oliveiras.
Desde 2021, que o município de Góis, envolvido por uma enorme mancha florestal, tem efetuado intervenções em Tarrastal e Roda Fundeiras, numa área de 8,2 ha, tendo investido quase 47 mil euros.
“Nas localidades já abrangidas pelo projeto nota-se que a intervenção protege os aglomerados populacionais”, disse Rui Sampaio.
O autarca adiantou que o município já tem 15 aglomerados inseridos no projeto Aldeias Seguras, lançado após os incêndios de 2017, a quem foram entregues ‘kits’ de primeira intervenção em caso de incêndio florestal, e nomeados 25 oficiais de segurança.
“Numa segunda fase, a avançar este ano, tencionamos envolver mais 48 aglomerados de aldeia, nas quatro freguesias do concelho”, anunciou o presidente da Câmara, referindo que semanalmente estão a ser efetuadas reuniões para dar continuidade àquele trabalho.
Segundo o autarca, trata-se de um trabalho “que não se consegue fazer com rapidez, já que as aldeias têm poucas pessoas e já envelhecidas”.
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