A NERC – Associação Empresarial da Região de Coimbra “apresentou uma proposta à Câmara Municipal de Coimbra para a linha de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com base numa candidatura multipolar, isto é, ligar os principais polos do comércio da cidade desde o centro histórico e Baixa de Coimbra (foi objeto de protocolo anterior no âmbito do PROCOM), Sofia, Magalhães, Sá da Bandeira, República, Celas, Humberto Delgado, Combatentes, Brasil e Solum, bem como a Carlos Seixas e João das Regras”, anunciou hoje a entidade liderada por Pina Prata.
A NERC quer ver “a cidade a apostar na revitalização dos centros históricos e das zonas e bairros comerciais à distância de 15 minutos do centro histórico bem como desenvolvimento da atividade comercial assumindo os valores comerciais que transportam; a contribuir para a valorização e preservação dos ativos do comércio e serviços turísticos da cidade de Coimbra, potenciando a atividade económica e relação com o consumidor; a contribuir para a valorização da atividade económica, promovendo a sustentabilidade na área do comércio, serviço e turismo e a promover a participação ativa da comunidade e dos agentes locais nas iniciativas previstas e promover um programa para a recuperação orientado para o desenvolvimento da económica local”.
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O projeto chama-se Coimbra GO 15 e pretenderia apoiar o comércio, turismo e serviços de Coimbra com o apoio do PRR.
Teria “como principal objetivo ligar os principais polos de comércio da cidade de Coimbra (ligar a Baixa de Coimbra a toda a economia local existente) e onde a ligação deste comércio seria assente em eixos fundamentais de circuito de clientes situados a 15 minutos do centro e mobilizando várias empresas do comércio, turismo serviços existentes nos eixos e bairros apresentados e com pilares de envolvimento da rotação dos clientes: Câmara de Coimbra; Baixa de Coimbra/Mercado D. Pedro V; Centro de Congressos, Hospitais da Universidade de Coimbra e Estádio Cidade de Coimbra (todo este circuito abrangente de áreas comerciais, restaurantes, serviços, entre outros), a que aliava zonas e bairros comerciais onde temos os principais centros comerciais com grande presença”, adianta a NERC.
A Associação Empresarial afiança que o “Projeto Bairro Comercial Digital | Coimbra Go 15 seria uma aposta e ligação bastante forte para Coimbra e para a dinamização do seu comércio no seu todo, não olhando e focando apenas para a Baixa de Coimbra como a zona comercial da Cidade, mas sim como polo de intervenção mobilizador de clientes e de rotação destes nestas zonas da cidade, ligando num projeto no âmbito do PRR uma ambição de apoiar de uma maneira integrada o comércio e empresas da Cidade, envolvendo a nível público Câmara e três freguesias (Santo António dos Olivais, Coimbra e Santa Clara) como um projeto Inovador a nível nacional”.
No fundo teríamos uma grande envolvência da cidade partindo de eixos claros e fundamentais desta, numa oferta comum integrada ligando em termos económicos a margem esquerda a direita, frisa a NERC.
Além disso, este projeto COIMBRA GO 15 tem exemplos de sucesso a nível europeu conforme foi transmitido na reunião com a Câmara de Coimbra e ao nível de boas práticas de projetos similares onde além de envolver a Câmara, também devia envolver as freguesias e os atores económicos, revela a NERC
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Antes de concluir, a Direção da NERC afirma que é mais uma oportunidade perdida de consolidar o comércio, turismo e serviços da cidade com um projeto mais amplo no âmbito do PRR, apoiar as empresas nos locais mais comerciais da cidade de Coimbra. Esta, devia ser uma candidatura que deveria mobilizar a Câmara, as freguesias, a cidade e os agentes económicos de uma maneira integrada e multipolar.
No dia 29 de março, a Câmara Municipal de Coimbra, a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) e a Coimbra Mais Futuro anunciaram que estão a preparar uma candidatura conjunta à linha de financiamento “Bairros Comerciais Digitais”, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. A candidatura tem o nome @Baixa Coimbra e visa a utilização de ferramentas digitais para gerar uma nova forma de relacionamento entre os comerciantes, os consumidores e o espaço público, contemplando, ainda, a criação de uma identidade visual comum e a melhoria do espaço público.
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