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Brasil atento ao impacto das chuvas na central nuclear de Angra dos Reis
O Governo brasileiro disse hoje estar a avaliar os danos causados pelas chuva nos últimos dias em Agra dos Reis, cidade localizada no litoral do Rio de Janeiro, onde funciona a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA).
“O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), órgão central do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON), vem acompanhando a situação das chuvas na região de Angra dos Reis, onde está localizada a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), levando em consideração os procedimentos previstos no Plano de Emergência Externo (PEE)”, frisou o comunicado emitido pelo Governo brasileiro.
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“Até ao presente momento, os danos causados pelas fortes chuvas registadas nos últimos dias não impedem a execução das ações previstas”, acrescentou.
Desde o final da semana passada, várias cidades no estado do Rio de Janeiro estão a ser atingidas por tempestades que já provocaram pelo menos 18 mortes.
Fernando Jordão, prefeito da cidade de Agra dos Reis, uma das áreas impactadas afetadas pelas tempestades, pediu no domingo que a central nuclear fosse desligada temporariamente no domingo devido aos deslizamentos de terra em estradas da região.
No mesmo dia, Leonam dos Santos Guimarães, presidente da Eletronuclear, empresa pública responsável pelo programa nuclear civil brasileiro, descartou a necessidade de desligar as operações em Angra dos Reis, segundo os ‘media’ locais.
A Eletronuclear também divulgou uma nota afirmando que o plano de emergência para a central nuclear de Angra dos Reis não está comprometido face às quedas de barreiras nas estradas.
A empresa informou ainda que “reitera que as usinas nucleares Angra 1 e 2 estão operando normalmente, a plena capacidade, gerando energia para o Sistema Interligado Nacional.”
Chuvas acima da média ocorrem seis semanas depois de enchentes e deslizamentos de terra terem matado 233 pessoas em Petrópolis, também no estado do Rio de Janeiro.
Desta vez, as áreas mais atingidas incluem Angra dos Reis e a famosa estância turística de Paraty, uma cidade que preserva arquitetura colonial portuguesa conhecida pelas suas pitorescas ruas de paralelepípedos e casas coloridas.
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