Crimes

Suspeito de abuso de crianças em Alfândega da Fé fica em liberdade

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 01-04-2022

O funcionário escolar suspeito de abuso sexual de três crianças num estabelecimento de Alfândega da Fé ficou em liberdade proibido de contacto com as vítimas e de exercer funções no estabelecimento de ensino.

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O suspeito ficou ainda obrigado a apresentações periódicas junto das autoridades, segundo avançou à Lusa fonte judicial.

O indivíduo de 43 anos foi presente hoje em tribunal depois de ter sido identificado e detido pela Polícia Judiciária (PJ) pela presumível autoria do crime de abuso sexual de crianças, há cerca de quatro anos.

De acordo com aquela PJ, as vítimas são três crianças que atualmente têm 15 anos e frequentavam a escola, na altura dos factos.

O suspeito também era bombeiro neste concelho do distrito de Bragança e foi detido, em 2019, por ter ateado, no verão desse ano, sete incêndios florestais, processo pelo qual está a ainda a ser julgado.

Os factos que levaram agora à detenção ocorreram entre os anos de 2017 e 2018, segundo informação divulgada pela PJ em comunicado, no interior de um estabelecimento escolar, onde o suspeito trabalhava.

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A Câmara de Alfândega da Fé manifestou-se sobre o caso, num comunicado em que indica que vai aguardar pela Justiça e expressa repulsa relativamente “a todo o tipo de violência contra crianças”.

A posição da autarquia surge na sequência de se tratar de um funcionário municipal a prestar serviço numa das escolas do concelho que estão sob a tutela municipal.

“Face às recentes notícias que envolvem um funcionário do município num alegado crime de abuso sexual de crianças, cumpre-nos comunicar que o caso está entregue às autoridades judiciais, em quem confiamos e das quais esperamos justiça e celeridade”, lê-se no comunicado.

No documento enviado às redações, o município expressa “o abomínio relativo a todo o tipo de violência contra crianças”.

Relativamente ao funcionário em questão, a executivo presidido por Eduardo Tavares indica que, “dentro das normas legais e das competências da autarquia”, tomará “as medidas internas que se coadunem com a sensibilidade e gravidade que este assunto comporta”.

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